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Mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal de Sergipe/Brasil, é graduado em Radialismo e Jornalismo pela mesma universidade Federal. É especialista e tem interesses de pesquisas e estudos em Cinema (sobretudo, o brasileiro), Política e Pornografia. Filiado à Abraccine - Associação Brasileira de Críticos de Cinema.

Artigos deste autor:

Cinema
Wesley Pereira de Castro

“Não se deve combinar ‘crack’ com amor. O efeito bate ruim demais!”: acerca de um filmaço sobre “as idiossincrasias das ruas dominicanas”!

É bastante pitoresco que, em A BACHATA DE BIÔNICO (2024, de Yoel Morales), nas diversas vezes em que o protagonista decide largar o ‘crack’, ele fique preocupado que, com isso, a documentação cinematográfica de sua vida deixe de ser interessante, o que nos leva a pensar no quão ético é o relacionamento entre a equipe técnica – no filme dentro do filme – e os personagens reais, antes que descubramos que não se trata de um documentário efetivo – cujas maiores suspeitas para tal têm a ver justamente com a presença hiperativa e indumentariamente refinada de Calvita. Mas, ainda assim, mesmo em seu auge artificioso, o enredo nos obriga a refletir acerca dos sentimentos de interdependência existentes entre aquelas pessoas…

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Cinema
Wesley Pereira de Castro

“Quando passar o estado de choque, será algo atroz!”, ou de como a ansiedade cinéfila provoca atropelos…

Se a trama de “Sirât” aprisiona o potencial desta obra em certas convenções narrativas, no que tange à temática da reconciliação e na lida lisérgica com os sentimentos de luto e perante as injustiças contemporâneas, soa muito problemático que o roteiro – escrito pelo próprio diretor, em parceria com o argentino Santiago Fillol, seu colaborador habitual – acate as justificativas pretensamente despolitizadas daqueles personagens, através do pretexto simplista de que “já estamos vivenciando o fim do mundo”, conforme eles dizem em reação à transmissão apocalíptica de uma emissora de rádio.

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Cinema
Wesley Pereira de Castro

É válida uma cobertura de festival baseada em apenas metade da programação vista? Por que torcemos por obras específicas em premiações?

Neste texto, comentamos algumas experiências vivenciadas na quinquagésima oitava edição do Festival de Cinema Brasileiro de Brasília, que ocorreu entre 12 e 20 de setembro de 2025. Esta última data corresponde à noite de premiação, em que serão conhecidos os filmes eleitos pelos jurados e público presente nas diversas seções competitivas do evento. Porém, a lista de laureados não esgota o interesse no que foi visto, pois quase uma centena de produções, entre curtas e longas-metragens, foi exibida na edição atual deste festival, vários deles em mostras paralelas e não competitivas.

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Cinema
Wesley Pereira de Castro

“Ela morreu bem velhinha, mas lúcida — e ainda contava histórias”… (uma resenha ensaística)

Chamamos a atenção para a produção sergipana “Donas da Terra” (2025, de Ana Marinho), que dá continuidade àquilo que foi mostrado em “Velho Chico, a Alma do Povo Xokó” (2024, de Caco Souza), que concorreu no Festival de Cinema de Gramado, em 2024. Neste filme, fala-se sobre a perene luta dos indígenas que vivem na Ilha de São Pedro, no município de Porto da Folha, localizado em Sergipe, menor Estado do Brasil, onde vivem os habitantes do povo Xokó, infelizmente negados, por muito tempo, em seu direito elementar à identidade e à terra nativa. Neste curta-metragem, acompanhamos os depoimentos de mulheres que, segundo a sinopse, “ao retornarem às lembranças do período de lutas pelo território indígena Xokó, (…) destacam na narrativa coletiva novos personagens”.

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Cinema
Wesley Pereira de Castro

“Alguém tem que ficar e varrer isso daqui”: ainda sobre curtas-metragens e festivais!

Retomando a musicalidade que já adotara no extraordinário “Fantasma Neon” (2021, Premiado no Festival Internacional de Cinema de Locarno, entre outros) e em “Pássaro Memória” (2023), o carioca Leonardo Martinelli emociona-nos ao contar a história de um gari que não conseguiu uma troca de turno durante o Carnaval, já que ele queria acompanhar o desfile de blocos, pois isso faz com que ele relembre uma irmã falecida, que amava esta festividade. Numa interessante imbricação entre delírio e memória, este personagem, de nome Ângelo (Alexandre Amador), encontra um garotinho – também batizado com seu nome (interpretado por Miguel Leonardo), que pode ser ele na infância – que segura um livro, e tem a intenção de devolvê-lo. É a deixa para uma apaixonante execução coletiva da canção “Drão”, de Gilberto Gil, que faz uma participação especial no filme.

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Cinema
Wesley Pereira de Castro

“Subindo o altar do cinema”, ou de como curtas-metragens podem ser transformadores!

Um trabalho que se destaca na seleção do Kinoforum deste ano é o mais recente curta-metragem do paulistano Lincoln Péricles (LK), cineasta deveras apreciado por Jean-Claude Bernardet, “Filme sem Querer” (2025), que, de maneira espontânea, aborda os sonhos de três jovens que passam a estudar técnicas audiovisuais, graças ao Instituto Levando Cinema, e realizam um filme sobre aquilo que desejam, sobre aquilo que aprenderam, sobre aquilo que são… Todos eles esperam conseguir uma residência melhor para as suas respectivas famílias e sentem orgulho das gírias características que eles falam. Para tal, têm esperança de serem contemplados por editais públicos, que financiem as suas histórias sobre vivências periféricas.

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Cinema
Wesley Pereira de Castro

“Não falha nunca: quanto maior o vigarista, mais ele pede a proteção da lei”. Parece um laudo contemporâneo, mas é a fala de um filme cinqüentista!

Dirigido por um cineasta acerca do qual não se sabe quase nada, o longa-metragem “Sanha Diabólica” (1959, de Edward Dein) surpreende pelo modo como amalgama elementos do faroeste e do terror – de forma brilhante, aliás. Na primeira seqüência, um médico e um pastor comentam as suas respectivas filiações à ciência e à religião, enquanto tratam de uma estranha moléstia, que, de repente, acomete as jovenzinhas da cidade em que eles vivem. O médico, Dr. Carter (John Hoyt), afirma que, “se fosse supersticioso, diria estar sob o jugo de uma maldição”. Fica desolado quando a garota morre, ao proferir um grito de horror. O pastor Dan (Eric Fleming), entretanto, nota duas feridas ensangüentadas no pescoço da moça…

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Cultura
Wesley Pereira de Castro

“— Não é justo reduzir toda uma relação a uma data no calendário. Há coisas mais importantes! — O que, por exemplo? — O trabalho…”!

Enquanto produção biográfica, “Chespirito: Sem Querer, Querendo” incorre num defeito típico do subgênero, que é o sobejo de condescendência em relação ao biografado – sobretudo porque o roteiro é baseado no livro de memórias do personagem real, publicado originalmente em 1995. É interessante como se desvela as suas fontes de inspiração, aproveitando jargões do cotidiano e lembranças do que ele próprio vivera quando criança, pois teve de se afastar de sua mãe por um ano. A minissérie é conduzida segundo os clichês telenovelescos, mas consegue entreter ao retratar com simpatia alguém que era bastante hábil na manipulação enredística da pieguice.

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Cinema
Wesley Pereira de Castro

“O que levou o comunismo ao fracasso foi a negação da religião”: afinal, todo mundo tem opinião!

Da maneira a que está habituada, Petra Costa preenche a sua narração com frases evasivas e/ou circunloquiais, declarando que está descobrindo relações a partir daquilo que ela apresenta, como se estivesse se surpreendendo, tanto quanto ela parece projetar no espectador. Para isso, ela não hesita em rebobinar uma determinada seqüência, a fim de esmiuçar movimentos cúmplices entre Jair Bolsonaro e Silas Malafaia, além de repetir frases e explicar sentenças que, por si só, são demasiado evidentes. Contrariando uma definição senso-comunal, Petra Costa não permite que seu documentário seja didático ou imparcial, e chega a ser repetitiva naquilo que pretende expor enquanto tese, partindo de um pressuposto deveras errôneo: ela refere-se aos evangélicos de maneira sempre coletiva, em bloco, negligenciando as distinções que ocorrem entre congregações e doutrinas.

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Arte
Wesley Pereira de Castro

“Para pensar na desgraça, é necessário senti-la!”: mais uma vez, falemos sobre a ressignificação da dor através da arte…

O documentário “A Lembrança de um Futuro” (2001, de Yannick Bellon & Chris Marker) foi realizado pela filha da personalidade homenageada e pelo idealizador do que hoje conhecemos como cinema-ensaio. Este média-metragem, com pouco mais de quarenta minutos de duração, homenageia os feitos de Denise Bellon [1902-1999], uma fotógrafa francesa que, ao registrar imagens do pós-guerra, captando situações ocorridas após a I Guerra Mundial, captou, por similaridade previdente, elementos concernentes ao pré-guerra, no sentido de que evidenciam questões que balizariam os eventos da II Guerra Mundial, ocorrida entre 1939 e 1945. Exemplo: ao flagrar os relances de pessoas despidas, celebrando a própria nudez enquanto indicativo de liberdade, ela chamou atenção para o culto à perfeição corporal que se tornaria uma das bases ideológicas do Nazismo.

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Cinema
Wesley Pereira de Castro

“Quando o corpo morre, o câncer também morre”: livremo-nos do luto que adoece, via ressignificação artística (e política)!

A fim de converter nalgo intelectualmente produtivo a aflitiva sensação de perda deixada pela notícia supracitada (o falecimento do crítico Jean-Claude Bernardet), convém assistir ao ótimo longa-metragem “O Senhor dos Mortos” (2024 – “As Mortalhas”, tradução do título original, em Portugal), mais recente produção do mestre do horror corporal David Cronenberg. Neste roteiro, evidentemente autobiográfico, o cineasta parte de uma reflexão sobre o vazio deixado após a morte de sua esposa Carolyn Zeifman [1950-2017], com quem vivia desde 1979, e que era operadora de câmera e produtora cinematográfica. Para validar a experiência de imersão, o protagonista Vincent Cassel está fisicamente muito parecido com o diretor. Porém, a narrativa parte para os rumos intricados que caracterizam os seus enredos…

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Cultura
Wesley Pereira de Castro

“De onde eu venho, as pessoas são acostumadas a não ter papas na língua”: a propósito da segunda temporada de uma excelente telessérie

Situada no início da década de 1920, “Boardwalk Empire – O Império do Contrabando” teve cinco temporadas e é protagonizada por Steve Buscemi, que interpreta Nucky Thompson, tesoureiro corrupto de Atlantic City, que arregimenta a sua riqueza através do tráfico de bebidas alcoólicas, durante o período da Lei Seca. Ele apaixona-se por Margaret Schroeder (Kelly Macdonald), que apanha constantemente do marido, o que a leva a aceitar o convite de Nucky para morar consigo, depois que este ordena o assassinato de seu rival amoroso. Nucky é constantemente acompanhado por Jimmy Darmondy (Michael Pitt), um veterano de guerra que, em determinado momento, decide tornar-se, ele próprio, um chefe do crime organizado, enquanto lida com as rusgas entre a sua esposa infeliz, Angela (Aleksa Palladino), e sua mãe controladora, Gillian (Gretchen Mol), além de contar com o apoio do taciturno Richard Harrow (Jack Huston), um ex-soldado que teve o rosto deformado na I Guerra Mundial.

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Música
Wesley Pereira de Castro

“Ele cuspiu na minha boca como se estivesse fazendo uma oração”: da recusa à autocensura enquanto garantia de expressividade emocional

Dando prosseguimento a um caminho já trilhado por Patti Smith, Joni Mitchell, Alanis Morissette e pela própria Madonna, entre tantas outras, Lorde oferece-nos canções inteligentes e entremeadas por paradoxos rítmicos (às vezes, a melodia é contagiante, mas a letra é depressiva), servindo como porta-voz orgânica, em contínua transmutação, de uma conjuntura musical que não disassocia os devaneios íntimos das motivações coletivas. Afinal, o direito ao prazer sexual – ainda subestimado, em sua faceta estrogênica, por causa do machismo estrutural que atravessa a nossa sociedade – é uma exigência política que merece ser cantarolada, enquanto ressignificamos os traumas psicológicos, geralmente derivados de abusos adolescentes, provenientes de parentes, cônjuges ou estupradores disfarçados de companheiros.

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Cinema
Wesley Pereira de Castro

“Tu só me encontraste porque ontem choveu”…: que tal mais um exercício crítico, envolvendo a audiência imediata a um filme pouco conhecido?

Originalmente nomeado “The Fastest Gun Alive” [“A arma mais rápida do mundo” – rebatizado “A Vida ou a Morte” em Portugal], “Gatilho Relâmpago” (1956, de Russell Rouse) surpreende pela maneira com que desenvolve a sua trama, afinal elementar: logo no começo, o personagem Vinnie Harold (Broderick Crawford, brilhantemente odioso) busca o xerife de uma cidadezinha, que, ao aparecer, não compreende o porquê de estar sendo procurado, já que não reconhece o seu opositor. Este afirma que soube de sua fama como o “pistoleiro mais rápido do Oeste”, e assassina o xerife de maneira impiedosa, o que logo se espalha, enquanto fofoca, até chegar à cidadela de Cross Creek, onde vive o nosso protagonista, George Kelby Jr. (Glenn Ford), que possui uma mercearia junto à sua esposa grávida Dora (Jeanne Crain). Ele dedica várias horas de seu dia ao treinamento de tiros, mas nunca é visto portando um revólver ou bebendo em público. Em breve, descobriremos as razões por detrás desta decisão, que causa estranhamento entre os cavalheiros locais.

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Cinema
Wesley Pereira de Castro

“Eu não sou criança! Eu nunca fui, nem mesmo quando eu era…”: das dificuldades de se condensar mais de cinco décadas de vida em duas horas de filme!

Interpretado de maneira intensa pelo pernambucano Jesuíta Barbosa, que reproduz com estudada maestria alguns cacoetes oculares e corporais do artista, Ney Matogrosso é mostrado, em “Homem com H” (2025, de Esmir Filho), como alguém que sempre quis ser livre, a despeito da extrema repressão de seu pai militar, Antônio (Rômulo Braga). Na infância, Ney é comumente espancado, mas irrita o pai por não chorar durante as surras. Expulso de casa, ele alista-se na Aeronáutica, a fim de superá-lo num campo familiar, mas logo será descoberto por causa de seu timbre vocal tão agudo quanto insigne. E, de maneira um tanto evasiva, mas assertiva em seu poder de síntese, acompanhamos as diversas fases musicais deste magnífico intérprete…

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Cinema
Wesley Pereira de Castro

“A gente não descobre o que é nosso sozinho!”, ou de como tudo o que fazemos resvala na crítica, inclusive em termos não-verbais…

Na tarde do dia 06 de junho de 2025, uma sexta-feira, como parte da programação associada à décima sexta edição do Unimídia, evento anual do curso de Comunicação Social – Midialogia, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), no Estado brasileiro de São Paulo, três críticos reuniram-se num debate sobre as suas atividades profissionais: Juliano Gomes, Marcelo Hessel e Rian Oliveira. Cada um deles possui afinidades com públicos distintos: o primeiro é editor da revista Cinética, e sobremaneira admirado pelos fãs de filmes contra-hegemônicos e de produções advindas de nacionalidades inóspitas e/ou vinculadas a esquemas distributivos paralelos; o segundo é co-fundador do ‘site’ Omelete, e um modelo para quem possui formação universitária e deseja se estabelecer devidamente no mercado de trabalho; e o terceiro é um chamariz neogeracional, famoso por divulgar uma página de chistes cinematográficos, conhecida como Hulk Cinéfilo.

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Cinema
Wesley Pereira de Castro

“Quando a gente chama muita atenção, ninguém percebe que, na verdade, estamos escondendo alguma coisa”: à guisa de um exercício crítico

Filmado na pequena cidade paulista de Santa Branca, a noventa e um quilômetros da capital do Estado, São Paulo, “Os Três Reis”, em menos de uma hora e meia, conta a história de três irmãos que se reencontram por ocasião do estado agravado de saúde da mãe Alzira (Lucélia Maquiavelli), que sofre um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ela é cuidada por um dos irmãos, Gaspar (Giovanni Venturini), que é mecânico e portador de nanismo. Ele se esforça para unificar a família, mas um dos irmãos, o mais velho, Baltazar (Murilo Meola, também co-produtor), está preso por ter assassinado um homem, enquanto o outro, Belchior (Rodrigo Dorado), o mais novo, reluta em aparecer em casa, por se sentir hostilizado por sua orientação sexual.

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Cinema
Wesley Pereira de Castro

“Diante de tudo aquilo que temos para descobrir, a tua vida realmente importa?”: a pergunta é outra; a ação, idem!

O Capitalismo a tudo apropria e, nalguns casos, os cacoetes de um declarado “cinema independente” convertem-se numa espécie de subgênero, em que os espectadores influenciáveis são atraídos por um “selo de autenticidade” que se revela tão ilusionista quanto as mais gritantes convenções hollywodianas. Podemos citar, como exemplo tipicamente norte-americano, as campanhas de divulgação da produtora e distribuidora A24, que realçam a “estranheza” dos enredos a ela relacionados. Em meio a esta grife, não são raros os produtos esteticamente falaciosos, direcionados àqueles que se deixam convencer pela aparência, em detrimento da essência. Temos a pretensão de afirmar que tu deves pensar num filme deveras específico, enquanto lês estas linhas…

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Cinema
Wesley Pereira de Castro

“A vida real é o melhor dos mundos”, diz-se no começo de um curioso filme português — e é também o que se constata ao final!

Tomando-se como ponto de partida referencial um terremoto que destruiu Lisboa, em 1755, o roteiro desta obra – escrito pela própria diretora, em comunhão com o brasileiro João Cândido Zacharias – apresenta-nos a Marta (Sara Barros Leitão), uma professora universitária que é também pesquisadora numa equipe de sismologia. Estamos em 2027, e ela evita conversar com seus alunos fora do ambiente acadêmico, preservando um distanciamento estrito entre a sua vida pessoal e a sua vida profissional. Porém, ela envolve-se romanticamente com um colega de equipe, Miguel (Miguel Nunes), que luta para driblar o rigor excludente de sua amante, que não permite sequer que ele traga a sua escova de dentes para a casa dela.

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Globalização
Wesley Pereira de Castro

O que o Eurovision está servindo nesta sexagésima nona edição? Não há amor desperdiçado que resista ao gozo de uma sauna ígnea e alucinante!

A edição deste ano do Eurovision, cuja apresentação final ocorre em 17 de maio de 2025, conta com títulos interessantíssimos que, como sói acontecer no evento, garantem uma diversidade de idiomas e gêneros musicais, desde a celebração folclórica das jovens letãs do grupo Tautumeitas (“Bur Man Laimi”) até o ‘pop’ dançante da canção dinamarquesa “Hallucination” (cantada por Sissal) ou da maltesa “Serving” (por Miriana Conte). Vale destacar que esta última canção foi rebatizada, por motivos de censura erótica: antes, ela era chamada “Kant”, que estabelecia uma relação fonética com uma expressão chula em inglês. Porém, a artista conseguiu defender a sua interpretação sexualizada, o que também abunda na extraordinária “Ich Komme”, da finlandesa Erika Vikman.

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