Lula da Silva eleito presidente do Brasil pela terceira vez


No passado dia 30 de outubro, decorreu o segundo turno da disputa presidencial no Brasil, que declarou Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do Partido Trabalhador, presidente do Brasil pela terceira vez. Jair Bolsonaro (Partido Liberal), candidato à reeleição, foi derrotado por uma margem mínima. Com 98,81% das urnas apuradas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) […]
The Boys, democracia e regulação: os riscos da concentração de poderes


Em 2019 estreou na Amazon Prime a série The Boys, inspirada na saga homônima vinda das revistas em quadrinhos. Misturando humor, aventura, deboche, violência e momentos escatológicos, a série, dirigida por Eric Kripke, vem ganhando fãs a cada ano e está em fase de elaboração de sua quarta temporada. Nas três temporadas disponíveis, bem-sucedidas com […]
Foi em reis há um ano.


DECORRIDO UM ANO NÃO HOUVE IMPUTAÇÃO DO PRINCIPAL CRIMINOSO QUE TUDO GEROU.
A política contemporânea é uma trama hitchcockiana invertida?


Sob a égide dos esforços propagandísticos de guerra em Hollywood, Alfred Hitchcock realizou, através de “Sabotador” (1942), uma obra externamente afim às convenções de gênero da época, sem a profusão dos rasgos sumamente autorais que o eternizaram enquanto “mestre do suspense”. Vendo o filme hoje em dia, percebemos que há muitas perspectivas indiciais em meio à sua estrutura enredística convencional.
Laudo sobre 2020: resistir vai além das “estratégias étnicas para geração de renda”…


Ainda que evite os cacoetes de narrativização (não há qualquer clímax conflitivo em “City Hall”, por exemplo), o modo como Frederick Wiseman monta as suas obras faz com que a fruição do espectador assemelhe-se à percepção ficcional: a rotina da instituição em pauta (a prefeitura) é organizada de forma aparentemente linear, de modo que há um entrecho a desenvolver-se diante de nossos olhos. No caso, a História, com H maiúsculo!
Sou louco e surfo ondas no mar de ódio


A democracia não é o governo do povo, mas, sim, o governo do interesse de grupos adultos com acesso ao Poder.
Vivemos democraticamente numa aristocracia


Penso que o enunciado universal “Democracia” é uma expectativa de experiência.
A fenomenologia dos populismos totalitários do século XXI e o discurso da crise das democracias liberais


Para compreendermos a génese da fenomenologia dos novos populismos totalitários na contemporaneidade – nas suas múltiplas definições e partilhas de conceitos ideológicos comuns – nomeadamente em Portugal, precisamos recuar aos finais do primeiro quartel do século XX e analisar os «discursos da crise» (Torgal, 2010) da república e da falência dos modelos das democracias liberais […]
Saberá o indivíduo contribuir com o processo legislativo?


Em todo o mundo, já existem mais de duas dúzias de exemplos de legislaturas locais e parlamentos nacionais que recorrem à Internet para envolver o público na elaboração legislativa e na tomada de decisões. No Brasil se destaca o Portal e-Democracia Câmara dos Deputados que foi <<criado para ampliar a participação social no processo legislativo […]
Sucateando a democracia


Fotografia: Pedro França/Agência Senado
Fotografia: Pedro França/Agência Senado
A origem da Democracia


A dēmokratía teve origem na época arcaica da Grécia antiga, mais precisamente por volta do segundo quartel do século V a.C., e Atenas foi a capital política e cultural do seu desenvolvimento. O espaço deste artigo dedica-se à caracterização da evolução deste regime, que nela se tornou proeminente e herança da actualidade. Durante esse período, […]
A Burocracia: do Clássico ao Contemporâneo


O artigo a seguir foi escrito pelo professor Eduardo Leite (Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Universidade da Madeira) em parceria com: Ricardo Jorge Silva (id@quociente-razao.pt), consultor, docente universitário e investigador; e também com Ana Leite, mestre em Administração Público-Privada pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. O termo “burocracia” terá sido invocado a […]
Ventos de outrora


O mês de janeiro foi marcado por acontecimentos aparentemente anacrónicos, relativamente a quem se habituou há muitos anos a viver em democracia. No ano do 25 de abril, eu tinha 11 anos. Ainda conheci ideias retrógradas e comportamentos típicos de um regime político que, na minha ingenuidade juvenil, eu achava injustos e desagradáveis. No entanto, […]