O reduzido número de falantes da língua portuguesa em Timor Leste e na Guiné Equatorial foi uma das preocupações que apareceram na reunião da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP), realizada em Luanda nessa semana.
Além disso, chamou atenção a ausência de ações oficiais mais concretas e amplas para que o idioma possa ser falando na Guiné Equatorial e no Timor Leste. O Brasil, a Guiné-Bissau e Moçambique não participaram da reunião da AP-CPLP na capital angolana.
Nesse encontro, foi pedido que o Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), cuja sede está na cidade da Praia, em Cabo Verde, possa dar “uma atenção especial” no Timor Leste e na Guiné Equatorial. Pilar Djangani, senadora da Assembleia Nacional da Guiné Equatorial, reconheceu que o ensino da língua portuguesa é mesmo uma preocupação. “Trabalha-se, mas as coisas não avançam com a mesma rapidez que gostaríamos”, disse a senadora, agradecendo a ajuda da CPLP.