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Adília Lopes.

Adília Lopes.

Adília esconde Maria José

Que ninguém sabe quem é

Com quem ninguém se importou

Maria José da Silva Viana  Fidalgo de Oliveira

Nem  foi a última nem a primeira

Foi o vento que a levou

E gente que faz sepuku/arakiri

Num extremo, noutro, os que comem chantilly

Não se irão recordar . . .

Salvo O Marquês de Chamilly

N’Um jogo bastante perigoso

Em que a Assírio & Alvim a lançou

Que O Poeta de Pondchéry

Num Frenesi A Pão e Água de Colónia a deixou

Com a Hiena que os persegue

Quando Os 5 Livros de Versos Salvaram o Tio

Nem no Clube da Poetisa Morta encontraram

O Peixe na Água n’A Continuação do Fim do Mundo

& etc, que nadando por Sete rios entre campos, é só  um rio, o mesmo.

E deram com A Bela Acordada

Em que a Mariposa azul pousara . . .

Rimas de Berço surgiram que Relógio D’Água rimou

Foi n’ A verdadeira A noite que a Árvore Cortada

Buscou

Pelo Caderno, e A Dobra a Apanhar ar

Revelou que Andar a Pé só faz mal

E se vê Caras Baratas

Duas irmãs discordarão

E que Florbela Espanca espanca

A Mulher-a-Dias e mais Maria

Que já não se quer casar,

Mas das duas uma virá

E sobre o Decote da Dama de Espadas

Que com o tilintar das moedas

Verá que todas as damas a mesma são

Umas mais afeitas a Obra, outras mais empinadas,

Umas mais escondidas, outras mais expostas ao Sol

Com a bênção maior para dizer coisas complicadas

Segue bem defendida ao Café e Caracol

Tomado bem de Manhã

Para nunca mais se olvidar

Que aquilo que se esconde

Também se quer revelar.

 

Antológicas página 89.

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