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Quiproquó da minha pele.

Quiproquó da minha pele.

Queiroga imprestável

Se fosse quiriba ainda dava pr’alguma coisa…

Vai entrar no cacete

Vai levar com o quiri

Vai e não volta mais deste

Vai ser o quiriri

Queiró, siso queixeiro

Juízo que nunca tive

Quiquiqui ligeiro

‘Detraqué’,  vive

Que branco, índio, preto e mulato

Se redime

Se me chamasse Érica Queirós

Era melhor pra todos nós

Mas como aqui há o culto no Couto

E com dois tês ainda por cima

Fica a impressão de que é pouco

Pra resolver tanta rima

Pois que ainda é frango, não é galo

Quiqueriqui e não cocorocó

Canto torto em que resvalo

Já que canto e não me calo

Sem resolver o quiproquó

A açafata trouxe o acaçá doce

E eu que nunca fui maturango

Maturangas ao que fosse

Ao vício, ao torto, ao fraco, ao pango

Se só comêssemos morango. . .

Já que tenho a minha pele exposta

Já que tenho exposto meu seridó

Já vou perdendo a aposta

Já vai cutia ao quinquió

Conda, sonda, que o sondá

Lá vai tendo o seu condão

‘Seu destino é pescá’

diz o soronga sem ilusão

Vão criando profusão

Vai seguindo o cirandá

Segue firme a confusão

Se ao menos fosse procissão

Pois também me chamo Paraná

Matumbos que somos em precaução

Os maturrões – jogo quina e tumbo…

Sigo, pois é quiproquó sem solução

E vamos indo pro matumbo.

Meu destino é pescar!

Sentenciou.

Antológicas página 38.

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