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Uma globalização nacional evitaria sobreposição de projetos vinculados à inovação

Uma globalização nacional evitaria sobreposição de projetos vinculados à inovação

Na coluna desta semana trago para reflexão a seguinte questão: a sobreposição inovativa de projetos pode ser resolvida com uma “globalização nacional”.

No ano de 2017, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou que o Brasil tem 199 Universidades — 106 públicas e 93 privadas, e 2.020 Faculdades, conforme o Censo de Educação Superior.

Ao contrário do que acontece no Livro de Recordes, a grandeza de números não parece contribuir o sucesso, inclusive no ecossistema da inovação.

Da mesma forma que no cenário internacional, o Brasil está numa crescente no que tange a inovação. No entanto, atitudes isoladas geram uma sobreposição inovativa.

A quantidade de Mapas relacionados à Inovação que existem no Brasil, por exemplo, demonstra a sobreposição de projetos voltados para inovação. Numa breve pesquisa no site de busca constata-se o Mapa da Finep, o Mapa da MJV, Mapa da Finnovation, Mapa de Fomento à Inovação, Mapa do SIMI, Mapa da ANPEI e etc.

Mesmo ciente que os Mapas tem finalidades distintas e específicas para cada cenário ou para as Instituições que os criaram, existe a sobreposição inovativa.

Penso que o ecossistema de inovação é único, logo, essas ferramentas não deveriam ser exclusivas ou uma forma de divulgar a Instituição produtora do projeto.

Se cada país desenhasse seu mapa e não unisse com os outros, nunca teríamos o mapa mundi.

Portanto, se todas essas Instituições, que criaram seus Mapas da Inovação, se unissem às 199 Universidades, o ecossistema não sofreria com tantos projetos sobrepostos.

Outro exemplo, são as plataformas de conexão.

Da mesma forma que fiz em relação aos Mapas, numa breve pesquisa no site de busca encontrei 3 plataformas: Plataforma ITEC, Plataforma da Finep e Plataforma LAND2LAND.

Não se compara a quantidade de mapas, bem como não citei as que estão em desenvolvimento. Ocorre que, novamente, perde-se um tempo de trabalho iniciando um projeto do zero, enquanto que ajustes institucionais trariam benefícios mais produtivos e ágeis para o ecossistema da inovação.

Fazendo uma analogia simplista, diria criativa, é necessário “globalizar nacionalmente” esses projetos vinculados à Inovação, sendo que a globalização é o processo de aproximação entre as diversas sociedades, aqui entendido como as Instituições do ecossistema da inovação, e nações, aqui entendido como os Estados do Brasil. Além disso, fortalecendo a proposta de “globalização nacional”, frisa-se que a globalização também está na integração de mercado existente entre os países, aqui entendido como Estados do Brasil, que pode impulsionar a redução de custos.

Considerando que o Brasil, oficialmente República Federativa do Brasil, é o maior país da América do Sul, equivalente a 47,3% do território sul-americano, e da região da América Latina, sendo o quinto maior do mundo em área territorial, e quinto em população com mais de 210 milhões de habitantes, a criação de ferramentas em conjunto, salvo melhor juízo, trará eficiência, efetividade e eficácia, para todos os envolvidos no ecossistema da inovação.

Em tempos que o Ministério da Ciência, Tecnologias, Inovações e Comunicações anunciou um corte de 42%, o equivalente a R$ 2,1 bilhões, no seu orçamento, toda movimentação conjunta será disruptivo e inovador.

 

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