A quem serve um “aparelho auditivo espiritual”? Religião e política sob o mote fílmico da publicidade


Apesar de ser um filme muito bom, o embate dialogístico entre os dois papas do título descamba para uma mera disputa dicotômica, metonimizada pela partida de futebol entre Argentina X Alemanha que é assistida pelos personagens durante os créditos finais…
“Hoje é nós, e amanhã é nós de novo!”: ou de como erigir um lugar de fala em meio à contínua assimilação…


Goste-se ou desgoste-se do ‘funk’ contemporâneo, há algo valiosamente expressivo ali. O mesmo quanto à invasão neopentecostal, que serve-se oportunamente de chavões vocacionais como: “Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos”!
A religiosidade exacerbada como legítima crítica social: um estado de exceção em meio à laicidade?


Quando começaram a ser divulgadas as primeiras imagens deste filme, teve-se a impressão de que ele abordaria a tendência impositiva de um protofascismo religioso a partir de uma lógica zombeteira e/ou direcionada, repetindo ficcionalmente o escandaloso jargão que balizou a campanha eleitoral de Jair Messias Bolsonaro: “Deus acima de tudo, Brasil acima de todos”.
“Se rezar, passa?” Nem sempre. Mas, no cinema brasileiro, cada tentativa é válida”


Tal qual ocorre em qualquer país, um dos passos mais recomendados para consolidar a nacionalidade de uma indústria cinematográfica é investir nas biografias de pessoas famosas. Ainda que isto não assegure qualidades autorais, os filmes que reconstituem eventos já conhecidos do público tendem a chamar a atenção de grandes platéias, além de consolidar as carreiras de alguns intérpretes.
A Verdade


Talvez a Verdade seja algo tão inacessível para nós que nós, nessa busca, apenas entendamos partes da Verdade. E, sendo assim, aquilo que cada um de nós proclama como a Verdade pode apenas ser uma parcela da Verdade, uma interpretação possível da Verdade…
Religião e Ciência


Serão estas duas temáticas assim tão distantes? Creio que não. Sou investigadora e sou cristã. E estas duas realidades não poderiam viver em mim mais pacificamente. Nunca as vi como áreas que competem. É muito curioso ver o quão difícil é, para outros cientistas, perceberem isto. E com (alguma) razão. Associamos os cientistas às descobertas. […]
