São fatais
São fatais
Os finais
Aqueles que tais
Ou bem mais
Terminais
Deixam marcas
Sinais
De que há farpas
Há parcas
E há Parcas
Cloto
Láquesis
E Átropos
E há mais
Não Parcas
Que, só três,
Terminaram de vez.
E não percas
Isso talvez
E de vez em quando
Voltam outra vez
Como deus as fez
Em Atenas ou Fez
Morte e nascimento
E outro melez
Para serem três. . .
E no mesmo momento
Causarem tormentos
Que padecimentos!
Que se transformam em ais
Por serem sinais
Da dor intensa
Que se alimenta
Nessa coisa imensa
Que não termina mais
Por isso mister finais
E como insistia a Rainha D.. Amélia:
“Não deixem cair os finais.”
Que ninguém os levantará
Mesmo os quais
Esplêndidos, ou banais
Pois são os tais
Dos quais nenhum de nós se libertará.
Antológicas página 36.




