Com a saída de Bolsonaro do Brasil no penúltimo dia do seu mandato, a tradição da faixa passar de presidente para presidente foi quebrada. Atendendo à rejeição do ex-presidente em participar na cerimónia presidencial, um grupo de representantes do povo brasileiro entregou a faixa ao atual presidente do país, Lula da Silva.
Entre os oito representantes encontravam-se: Francisco Filho, 10 anos, estudante e integrante do clube desportivo corintiano; Aline Sousa, 33 anos, funcionária de recolha de lixo desde os 14 anos, Presidente atual da Central de Cooperativas de Materiais Recicláveis do Distrito Federal e Entorno; Cacique Raoni Metuktire, 90 anos, defensor de Amazonas, da sua preservação e dos seus direitos; Weslley Viesba Rocha, 36 anos, metalúrgico desde os dezoito anos; Jucimara Fausto dos Santos, cozinheira que atualmente trabalha na Associação dos Funcionários da Universidade Estadual do Maringá (UEM); Murilo de Quadros Jesus, 28 anos, professor formado em Letras pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), tendo já recebido uma bolsa do programa Fulbright na Bluefield College, nos Estados Unidos; Ivan Baron, 24 anos, jovem com paralisia cerebral e uma referência na luta anticapacitista, sendo um dos embaixadores da causa da inclusão social de pessoas com deficiência e membro da comunidade LGBTQ+; e Flávio Pereira, 50 anos, artesão que ajudou na “Vigília Lula Livre” durante os 580 dias que o presidente ficou preso.
Tal representatividade reforça a crença que Lula da Silva dará ao Brasil uma direção progressiva, igualitária e multilateral.
Imagem de capa: Domínio público, por Pixabay.



