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Uma centena de crianças e jovens lançaram o livro “Raparigas na Ciência”

Uma centena de crianças e jovens lançaram o livro “Raparigas na Ciência”

No passado dia 11 de fevereiro assinalou-se o Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência. Em Portugal a data foi celebrada por mais de uma centena de crianças e jovens (115), que lançaram o seu primeiro livro intitulado “Raparigas na Ciência”. O lançamento decorreu no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, contando com a intervenção do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, além da presença de vários representantes do Afghanistan National Institute of Music.

De destacar que, o Ciência Viva apoiou Afghanistan National Institute of Music, doando dez por cento da receita de bilheteira do mês de fevereiro e acolheu os instrumentos musicais doados pela comunidade na Loja do Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. O Afghanistan National Institute of Music (ANIM) é reconhecido como a instituição que trouxe a música de volta ao Afeganistão, restaurando e garantindo os direitos musicais do povo afegão que lhes tinham sido retirados durante o período talibã.

A iniciativa que decorreu no Auditório Mariano Gago visou celebrar as muitas “Raparigas na Ciência” que fazem a diferença, através de novas “descobertas que impactem a vida dos outros”. O evento contou ainda com várias intervenções e conversas, além de demonstrações de experiências de cariz científico.

Pode-se ler na página da tutela, que a Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica – Ciência Viva lançou a primeira edição desta obra, “assinalando o Dia Internacional das Mulheres e das Raparigas na Ciência, declarado pela Assembleia-Geral das Nações Unidas com o objetivo de apoiar e promover o acesso das jovens à educação, formação e atividade de investigação científica, tecnológica, engenharia e matemática”
O livro apresenta as experiências de cento e quinze estudantes, do primeiro ciclo ao ensino superior, oriundos de todo o país, e que têm participado em diversos projetos científicos, demonstrando assim interesse pela ciência, tecnologia e inovação. 
“Trata-se de uma iniciativa que, juntamente com o projeto «Mulheres na Ciência», criado em 2016, pretende impulsionar a participação das mulheres na ciência, engenharias e tecnologias para inspirar as jovens para a escolha de percursos académicos e profissionais nestas áreas”, refere o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Nesta ocasião, três alunas do Agrupamento de Escolas do Entroncamento, Mariana e Madalena Farinha (Escola Básica da Zona Verde, 4º ano EB), e Leonor Nascimento (Escola Básica Dr. Ruy D’Andrade, 6º ano EB), foram convidadas pelo Centro Ciência Viva do Alviela para darem o testemunho sobre a sua relação com a ciência.

Mariana Farinha afirmou que “a ciência é uma forma de evolução“. Esta frase da aluna resume a experiência que tem sido o seu contacto com a ciência. Em nota enviada à imprensa pelo Centro Ciência Viva do Alviela, refere-se que, para esta aluna, o gosto pela Ciência “é importante (…) porque permite resposta a muitas das nossas perguntas e ajuda a melhorar a nossa qualidade de vida através dos estudos e tecnologia.

“Gosto da Ciência porque é a resposta do como e do porquê de tudo o que acontece no nosso universo”, afirmou Madalena. Para esta jovem, a ciência revela-se como a resposta aos eventos do universo, e é através desta que consegue “descobrir a razão” do que se encontra à sua volta “e também dos fenómenos naturais que às vezes acontecem, sismos, furacões.”

Já a aluna Leonor Nascimento destacou a curiosidade que a ciência lhe desperta em “saber mais sobre determinados temas” e “descobrir como as coisas funcionam”, sendo que cada experiência faz nascer em si novas perguntas.

Mariana, Madalena e Leonor são três dos rostos das cento e quinze raparigas que, de norte a sul do país, partilharam as suas selfies e o seu testemunho no livro “Raparigas na Ciência”, lançado no Pavilhão do Conhecimento, por ocasião da comemoração do Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência, instituído pelas Nações Unidas.

O Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência, assinalado a 11 de fevereiro, surgiu como uma forma de apoiar e promover o acesso das mulheres e raparigas à educação, formação e atividade de investigação científica, tecnológica, de engenharia e matemática. A ideia de criar esta comemoração surgiu no “World Women’s Health and Development Forum”, organizado pelo Royal Academy of Science International Trust (RASIT) e pelo Departamento dos Assuntos Económicos e Sociais das Nações Unidas (DESA), em fevereiro de 2015. Foi instituída mais tarde, através da Resolução 70/212 da Assembleia Geral das Nações Unidas, a 22 de dezembro de 2015. Em 2022, a iniciativa é subordinada ao tema “Equidade, Diversidade, e Inclusão: A Água une-nos” (Equity, Diversity, and Inclusion: Water Unites Us).

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