O conceito de Cidade Ideal desenvolve-se sobretudo no século XV, graças a estudiosos como Filarete e Francesco di Giorgio Martini. Leonardo da Vinci também se fascina pela ideia de planear uma cidade como se fosse um organismo formalmente acabado, moldado numa perspetiva de funcionalidade concreta e não apenas por critérios celebrativos ou de elegância e perfeição.
Os esboços de Leonardo da Vinci, realizados entre 1487 e 1490, para uma nova cidade pensada para o Duque Ludovico Sforza, o Mouro, foram encontrados num conjunto de folhas próximas inseridas no manuscrito B do Institute de France. Neles, Leonardo estuda a posição ideal para a cidade, o reticulado das suas vias, a forma dos edifícios, os sistemas de esgotos e muitos outros pormenores.
Conferência organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Embaixada de Itália, no âmbito das comemorações do 500.º aniversário da morte de Leonardo Da Vinci.
PROGRAMA
17:30 Abertura
Guilherme d’Oliveira Martins, Administrador Fundação Calouste Gulbenkian, e Uberto Vanni d’Archirafi, Embaixador de Itália
18:00 – 19:00 “Entre realidade e utopia: Leonardo da Vinci e a cidade ideal no Renascimento”, por Claudio Giorgione, Curador do Departamento Leonardo, Arte e Ciência do Museu Nacional da Ciência e Tecnologia Leonardo da Vinci de Milão
Comentário de Ana Tostões, presidente da Docomomo International; arquiteta e professora do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa
Informações
Av. de Berna, 45A, 1067-001 Lisboa +351 21 7823000
Imagem Mapa de Imola c. 1502 – Museo Vinciano, Vinci