Em 20/6/2015.
Já passou uma semana,
E eu sigo buscando as palavras
Que a minha alma reclama
Para cantar-te como cantavas.
Pobre de mim pequenino,
Jamais as encontrarei
Havia que ser velho e menino
Perdido e salvado,
Herói e derrotado,
Miserável e Rei.
Fernando porque és tão colossal?
Três dias depois nasceste,
Do dia em que morreu, este,
Que contigo, é Portugal.
Fica, pois, essa minha vontade,
Cantar que ainda não é nosso,
A dizer com imensidade
Tudo aquilo que não posso.
Antológicas página 34.




