Após a criação da Sociedade Anônima de Futebol muitos investidores, principalmente o estrangeiro, em função do câmbio, decidiram “torcer” pelo futebol brasileiro.
E se enganam os boleiros que acham que apenas o Cruzeiro ou Botafogo jogam na Série SAF.
Clubes como: Athletic Club e Sertãozinho, Boston City, Chapecoense, Noroeste, Figueirense, Gama, Joinville, Moto Club, Paulista, Retrô, São Caetano, Amazonas FC, Bahia, Ipatinga, Juventus/SP, Náutico, Portuguesa, Rio Branco/SP, Sampaio Corrêa, Santa Cruz, Santo André, União São João e Vasco.
Os não amantes do futebol se perguntam: e eu com isso???
A transformação de um Clube de futebol em Sociedade Anônima de Futebol movimenta alguns milhões de reais, quiçá de dólares, pois a atratividade do investidor estrangeiro para este investimento é muito maior do que o maracanã.
Um bom exemplo é a operação de R$ 400 milhões assessorada pela XP Investimento na compra do Clube Cruzeiro.
A possibilidade do investidor fazer parte de diversos fundos de investimentos, exclui o clubismo e traz para o mercado futebolístico um olhar sério e rentável.
Além disso, a segurança legal gerada pela criação de uma Sociedade Anônima de Futebol também é outro “jogador” importante para o investidor jogar este futebol rentável.
Na SAF a gestão tem que ser profissional, o regime de tributação é específico, existe a possibilidade de captação de recursos incentivados em todas as esferas de governo, as denominadas “debêntures-fut” poderão ser emitidas com a garantia de alocar o recurso captado no desenvolvimento de atividades ou no pagamento dos gastos e o regime de centralização de quitação e execuções. Estes são alguns benefícios que marcam não só um gol, mas que podem trazer aquele título tão desejado pela torcida e, agora, pelo investidor.