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Inovação: onde estão os países lusófonos no ranking global?

Inovação: onde estão os países lusófonos no ranking global?

A Suíça é o país mais inovador do mundo, de acordo com a edição de 2019 do Índice Global de Inovação (IGI), publicada nesta semana na Índia. Após a Suíça, estão Suécia, Estados Unidos, Holanda e Reino Unido, revelou o estudo da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). E os países lusófonos, onde estão?

Portugal mantém a posição 32 da lista, o Brasil desceu dois lugares, caindo para o 66º e Moçambique começou a fazer parte desses estudo pela primeira vez e ocupa a posição 119. Os demais, sequer existem para a inovação.

O IGI é publicado há 12 anos e é uma referência global que ajuda autores de políticas públicas a entender melhor como estimular atividades de inovação, um dos principais impulsionadores do desenvolvimento econômico e social.

Integram a lista deste ano 129 países, com base em 80 indicadores. São levadas em conta medidas tradicionais, como investimento em pesquisa e desenvolvimento e aplicações de patentes e marcas registradas, até indicadores mais recentes, como criação de aplicativos para telefones celulares e exportações de alta tecnologia. O estudo também examina o contexto econômico.

A pesquisa também identificou outros líderes regionais, como Índia, África do Sul, Chile, Israel, China, Vietnã e Ruanda no topo dos seus respetivos grupos.

De acordo com o levantamento da OMPI, o panorama global da ciência, inovação e tecnologia passou por importantes mudanças nas últimas décadas. As economias de renda média, especialmente na Ásia, estão contribuindo cada vez mais para as taxas globais de pesquisa e desenvolvimento e de criação de patentes. No entanto, “as despesas públicas com pesquisa e desenvolvimento, particularmente em algumas economias de alta renda, estão crescendo lentamente ou peramenecendo estáveis”.

Para os autores da pesquisa, “isso causa preocupações, dado o papel fundamental do setor público no financiamento de pesquisa básica para futuras inovações”. A nova edição também afirma que o aumento do protecionismo apresenta riscos. Segundo a OMPI, se o aumento do protecionismo “não for contido, levará a uma desaceleração do crescimento da produtividade e da difusão da inovação em todo o mundo”.

Outra conclusão é que os produtos de inovação ainda estão concentrados em poucas economias. As divisões também persistem na forma como as economias obtêm retorno sobre os seus investimentos. Os autores afirmam que “algumas economias conseguem mais com menos.”

Saúde – O tema do IGI deste ano é “Criando Vidas Saudáveis ​​- O Futuro da Inovação Médica”.O estudo inclui uma seção sobre temas de saúde e 16 capítulos escritos por especialistas, analisando assuntos como uso de inteligência artificial, genômica e aplicativos de saúde baseados em telefones celulares.

Veja o ranking completo em
https://www.wipo.int/pressroom/en/articles/2019/article_0008.html?utm_source=Bulletins+d%E2%80%99actualit%C3%A9s+de+l%E2%80%99OMPI&utm_campaign=a585a35e81-EMAIL_CAMPAIGN_2019_07_23_05_33&utm_medium=email&utm_term=0_2304c7280b-a585a35e81-254049133

Com ONU
Imagem (geralt) de uso gratuito em Pixabay

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