“A novela é uma ferramenta de transformação social”, lemos num folheto. Será que ainda procede?

Dirigido pelo mesmo realizador da ótima comédia “TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva” (2017), “A Vilã das Nove” (2024) conta a história de uma preparadora vocal chamada Roberta (Karina Teles, ótima como sempre) que, durante um passeio num aquário público com a sua filha Nara (Laura Pessoa), é chamada de Eugênia, por uma mulher que alega desconhecer. Ao ajudar um ator pernambucano (vivido por Rodrigo Garcia, que parece compartilhar um dilema que aconteceu consigo) a perder o seu sotaque característico, ela é convidada para a festa de lançamento de uma telenovela chamada “A Má Mãe”, e fica espantada ao acompanhar o enredo da mesma…