Quem destrói o amor de quem? “Violência, né? Desde quando resolveu alguma coisa?”


É exatamente isso o que Daniel Nolasco faz em relação à naturalização da (homo)sexualidade em seu mais recente longa-metragem: repleto de cenas de sodomia, felação, cuspidas no rosto e insinuações masturbatórias, o filme tem sido surpreendentemente atacado por moralistas (inclusive, vinculados à esquerda partidária), que tacham de “inatural” a compulsão erótica do protagonista, quando há inaturalidades muito mais gritantes (e vilanazes) no enredo, sob o jugo do capitalismo. Avaliemos, portanto, a sinopse e os personagens de “Vento Seco”…