“Loucura, loucura, loucura, loucura, loucura. Doença, doença, doença… Caixa d’água!”: é lícito que um realizador escreva elogiosamente acerca de sua própria obra?

Sem ter a intenção de responder ao que foi perguntado, mas de estimular o debate sobre a capacidade de um diretor tornar-se espectador apaixonado daquilo que efetivou, trazemos à tona o célebre exemplo do cineasta Neville D’Almeida, que, ao ser questionado sobre qual seria o seu filme favorito de todos os tempos, não titubeia: “Rio Babilônia” (1982, de Neville D”Almeida). E ele explica os porquês de amar tanto o próprio filme, no sentido de que, quando o revê, assiste a exatamente aquilo que desejou filmar. Faz sentido a apreciação, portanto? Para muitas pessoas, isso seria um indicativo de extrema vaidade. Qual seria a maneira menos problemática de demonstrar afeto por algo correspondente àquilo que foi intentado, em âmbito artístico/discursivo?

O sono na quarentena: sonho ou pesadelo?

Em tempos de distanciamento social acabamos compondo de forma distinta os horários do dia e da noite. Por vezes vamos dormir e acordamos em horários bem diferentes dos habituais antes da quarentena, isso acaba influenciando nosso relógio biológico interno e instalando um novo arranjo mental e físico que pode acabar prejudicando nossa saúde.   O […]

Isolamento social preventivo X acolhimento audiovisual curativo: o abraço que provém do olhar…

Contemplado por um projeto governamental de fomento à produção de documentários regionais – infelizmente, não mais vigente na gestão bolsonarista, dolorosamente refratária à cultura –, o longa-metragem “Avenida Brasília Formosa” (2010) segue à risca o jargão do projeto: “quando a realidade parece ficção, é hora de fazer documentários”. Portanto, é um ótimo e contundente filme, sobremaneira adequado para quem encontra-se atualmente em quarentena.

Como controlar a ansiedade em tempos de quarentena

Você sabia que a ansiedade é uma função cerebral. Há algum tempo escrevi um artigo de grande repercussão sobre ansiedade. Afirmei, logo no início do texto, que a ansiedade é uma função do nosso cérebro, que existe enquanto recurso cerebral para antever os possíveis acontecimentos e/ou ações futuras dos seres humanos. É uma função cerebral […]