Presidência do Brasil volta a ser disputada no segundo turno


No passado dia 2 de outubro, decorreu o primeiro turno das eleições presidenciais no Brasil, marcado pela disputa entre os dois principais candidatos à presidência do país, Luiz Inácio Lula da Silva (Partido dos Trabalhadores) e Jair Messias Bolsonaro (Partido Liberal). Após ter liderado grande parte dos resultados parciais em noite eleitoral, Bolsonaro foi ultrapassado […]
“Nós somos de gerações diferentes: eu amo Caetano Veloso; ele ama Taylor Swift”: a subjetividade enquanto voto suprapartidário


Contando com o subtítulo “A Frágil e Catastrófica Masculinidade de Bolsonaro”, este documentário é, na verdade, um relato sobre as experiências íntimas do realizador em relação à assunção de sua própria homossexualidade. A narração em tom merencório possui crucial importância na organização dos efeitos emocionais que desejam ser imputados no espectador. Porém, além da dicotomia genérica entre esquerda X direita, há outra bem maior nas entrelinhas de cada situação analisada: as conotações classistas, ainda que os embates inevitáveis entre ricos e pobres pareçam oportunamente escamoteados pelas alegadas boas intenções do diretor…
“Somos a região que mais paga impostos. E não recebemos quase nada por isso!”: um filme-síntese.


Tendo como assunto intermediário um projeto de emancipação nacional dos Estados sulistas do Brasil, este filme parte da dilaceração psicológica de um personagem para diagnosticar um fenômeno antitético que disseminou-se no país sob a expressão “pobre de direita”. O protagonista é Antônio Pitanga, que, no auge de seus oitenta anos de idade, entrega-nos uma interpretação bastante distinta de sua euforia habitual: está contido, oprimido, silencioso… Até que as condições externas obrigam-no a gritar, cantar um aboio de protesto!
De onde provém a solidariedade para quem está no fundo do poço?


Pouco a pouco, os cidadãos aderem à quarentena. E, para auxiliar neste esforço coletivo, vários serviços de ‘streaming’ e TVs por assinatura estão disponibilizando gratuitamente parte considerável de suas programações. E, dentre estes, convém indicar um ótimo filme de ficção científica distribuído pela Netflix: a produção espanhola “O Poço” (2019, de Galder Gaztelu-Urrutia), que sintetiza de maneira genial os conflitos classistas da contemporaneidade.
Nas rebarbas do Oscar 2020: “quando tu consegues um pouco de poder, podes te converter num monstro”


Apesar de ser republicano, a filmografia de Clint Eastwood ultrapassa o esquerdismo explícito de alguns cineastas afobados ao erigir um ‘corpus’ sobremaneira sólido, em que protagonistas injustiçados são defendidos de maneira incisiva. Ou seja, tal cineasta é um patriota irrepreensível, mas não esquiva-se quando é necessário denunciar as más ações de homens poderosos e do “lado certo da Lei”.
A quem serve um “aparelho auditivo espiritual”? Religião e política sob o mote fílmico da publicidade


Apesar de ser um filme muito bom, o embate dialogístico entre os dois papas do título descamba para uma mera disputa dicotômica, metonimizada pela partida de futebol entre Argentina X Alemanha que é assistida pelos personagens durante os créditos finais…