Deontologia da crítica anti-recomendativa: a perfídia em forma de mau documentário!

A despeito de quaisquer juízos de valor sobre o delicado tema do abuso sexual de menores – e, infelizmente, tudo leva a crer que o cantor realmente tenha cometido vários dos crimes dos quais foi acusado – este filme opta pelos mais nojosos estratagemas de condução espectatorial. Técnica e eticamente, “Deixando Neverland” soçobra em seu tom revanchista e em sua pusilânime unilateralidade expositiva de fatos anteriormente negados em julgamentos públicos.