“Eu estava ocupado, imaginando como sufocaria todo mundo naquela sala”: daquilo que toleramos, politicamente…


“Zona de Interesse” é um filme atravessado por diversos paradoxos e contradições. A recepção crítica a ele foi bastante dividida, aliás: muitos apressaram-se em celebrar a produção como genial, por conta dos experimentalismos de seu diretor, que não mostra o Campo de Concentração de Auschwitz e, ao invés disso, faz com que percebamos o que acontece ali através de ruídos onipresentes e atemorizantes; houve quem tachasse o filme de ignóbil e manipulador pelos mesmos motivos, alegando que o realizador serviu-se de um pretexto atroz para exibir o seu virtuosismo técnico. E há quem considere que ambas as categorias não são necessariamente excludentes.
“Se não fosse a guerra, eu casaria com ela”: mais uma vez, voltaremos a estes assuntos…


Baseado no romance “Sotnikov”, do escritor belarusso Vassil Bykov [1924-2003], “A Ascensão” (1977) permite-nos acompanhar a jornada de dois soldados soviéticos, em meio a um rigoroso inverno e à perseguição inclemente dos nazistas. Na seqüência inicial, alguns aldeões fogem através de uma floresta congelada, quando os protagonistas são escolhidos para buscar comida para as pessoas esfomeadas.
75º aniversário da libertação de Auschwitz


O campo de concentração de Auschwitz foi classificado Património Mundial pela UNESCO. O dia da libertação de Auschwitz foi declarado pela ONU como o Dia Internacional em Memória do Holocausto. Entre maio de 1940 e janeiro de 1945 morreram no campo de concentração de Auschwitz mais de um milhão de pessoas, a maioria judeus, transformando […]
“Tempo faz esquecer tudo, menos o Holocausto”, diz sobrevivente


Freddy Siegfried Glatt nasceu em Berlim, na Alemanha, em 1928. Após a ascensão do regime nazista, perdeu seus dois irmãos mais velhos e avós maternos, assassinados no campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau*, na Polônia ocupada. Em 1947, conseguiu fugir com a mãe para o Brasil, onde reconstruiu sua vida. Hoje, aos 92 anos, […]
Apesar da vendabilidade progressiva, o amor não é defeito: mesmo cooptado, ele salva vidas!


A terceira maior bilheteria cinematográfica de 1968 foi “Se Meu Fusca Falasse” (1968, de Robert Stevenson) – tradução titular brasileira para “The Love Bug” –, lançado num ano em que o Código Hays entrava em desuso em Hollywood e quando o movimento ‘hippie’ foi devidamente assimilado pelo ‘establishment’. O que isso tem a ver com os brasileiros?