O novo petardo do preto que, definitivamente, não “passou a vida em branco”…


Em 2019, o ‘rapper’ Djonga volta à cena com “Ladrão” e presta-se magistralmente à explanação de seus temas-chave, dialogando tanto com admiradores quanto detratores. Na faixa-título do novo disco, a sexta, ele dispara: “você piscou, eu já tô no terceiro/ Tem gente que nem entendeu o primeiro inteiro/ Arte é pra incomodar, causar indigestão/Antes de tu engolir, te trago um prato cheio”. Definitivamente, precisamos falar sobre este artista!
Deontologia da crítica anti-recomendativa: a perfídia em forma de mau documentário!


A despeito de quaisquer juízos de valor sobre o delicado tema do abuso sexual de menores – e, infelizmente, tudo leva a crer que o cantor realmente tenha cometido vários dos crimes dos quais foi acusado – este filme opta pelos mais nojosos estratagemas de condução espectatorial. Técnica e eticamente, “Deixando Neverland” soçobra em seu tom revanchista e em sua pusilânime unilateralidade expositiva de fatos anteriormente negados em julgamentos públicos.
