De quando a realidade nos invade, e algumas descobertas ritmadas progridem…


Surgido no curta-metragem confessional “Feio, Velho e Ruim” (2015) e interpretado pelo próprio Marcus Curvelo, Joder Oliveira Carvalho possui não apenas sobrenome, como também um Cadastro de Pessoa Física. E ele retorna em mais de um filme, de modo que protagoniza, como elemento de uma disrupção psicanalítica, o primeiro (e ótimo) longa-metragem do diretor, “Eu, Empresa” (2021, co-dirigido por Leon Sampaio), que diagnostica brilhantemente as aflições socioeconômicas da contemporaneidade…
“De que serve um criado sem patrão?” (lições fílmicas de oportunismo capitalista)


Adaptado a partir de um romance do escritor indiano Aravid Andiga, “O Tigre Branco” possui muitas similaridades rítmicas com os filmes do cineasta britânico Danny Boyle, tanto que, em determinado momento, faz uma emulação distintiva de caráter chistoso, quando o protagonista declara que não participou de nenhum programa televisivo de perguntas e respostas para poder modificar o seu destino…