Candura

 CANDURA Ingênuo, ridículo     VERSUS  Puro, inocente Quando a culpa sobrevem a todos Ocorrência desesperada Não se subtrairá Façam suas escolhas Senhores Serem tratados séria mas maculadamente Ou ridícula e puro e verdadeiro O infectado mundo não abre espaço à candura. Da dispersão dos sentimentos página 9. Imagem

Dissipação

Já te destes conta do quão inútil é  Tudo aquilo que machuca  Porque não realiza nada  Só a dor  O sofrimento  Do que mais há por aí A cabeça baixa O concordar forçado O soco, o bofetão A maldade da ofensa O grito O desespero O tempo deve ser empregue em coisas bonitas Só elas […]

Canção do dez de Junho para as crianças, intitulada: Na alma de todos nós.

O poeta está em nós Imortal como desígnio Com sua eterna voz Genial e fidedigno Com tapa olho qual pirata Vive eterno Camões Em sua lembrança exata Na memória de milhões Que o destacam Como poeta nacional Sendo o nó que os atam Seu dizer sem igual Memória sempre viva Do poeta-soldado E do soldado-poeta […]

A realidade paralela IV – διαλεκτικ.

Ao Caminho entre as ideias chamamos διαλεκτικ, DIALÉTICA. A estabelecida ideia de argumentação e contra-argumentação, que só terá interesse se com ela alcançarmos algum tipo de conclusão válida e universal, posto que se específica, poderá tratar-se de uma realidade eventual, que atenda só uma narrativa preconcebida, sem reflexo na realidade, e aquela que se diz […]

ESPARGIDA.

A beleza esta espalhada infinitamente Infinitamente dispersa por todo o Universo Verso e reverso de tudo Formosura desde as tórridas dunas dos desertos Até cada búzio, e cada verme colorido no fundo do mar E no universo microscópico, que também é lindo Porque belo? Qual a razão de os vermos e os sentirmos belos? Não […]

De ser como é.

Feliz canta a menina A pomba arrulha triste O sabiá já canta alegre Cada qual é como existe. Mas será fado, será sina O que cada um persegue? Antológicas página 7.

O FOTÓGRAFO DE ALMAS.

“A cãibra do Gageiro” diz o J. C. Ary dos Santos em seu poema ‘A máquina fotográfica’, ao falar das imagens, era o homem do cesto a ter cãibras, mas era também o Eduardo. Agora a caminho dos 90 anos. Há sempre um não sei que de ternura De aconchego intemporal Mesmo na mais jornalística […]

Os Miseráveis

Desde que comecei a minha vida de escritor, e a prestar atenção ao que se passa no mundo dos livros, tenho visto muitas coisas; e não sei dizer, assim de repente, se são justas se não… Mas assim de repente – também -, a quem, como eu, dá tanto de si à escrita, parecem muito […]

Gente sem espinha

Não sei se sou eu, mas… Enquanto escritor, autor, pessoa que cria, artista das letras, vivo o acto de criar, saboreio a criação, distingo o criado, dou importância – no meu caso – ao  livro, história, texto; o que se achar melhor chamar… Não entendo – não consigo mesmo – aquelas pessoas que desvalorizam o […]

Fundamentações

Estou a ler a Fundação de Isaac Asimov… Estou no princípio ainda; mas já bem agarradinho… E não venho aqui fazer qualquer tipo de critica literária; nem ao livro, nem ao autor… O que me traz aqui foi uma constatação que fiz, ontem à noite, enquanto lia este livro; quando percebi uma estranha coincidência sobre […]