“— Não é justo reduzir toda uma relação a uma data no calendário. Há coisas mais importantes! — O que, por exemplo? — O trabalho…”!


Enquanto produção biográfica, “Chespirito: Sem Querer, Querendo” incorre num defeito típico do subgênero, que é o sobejo de condescendência em relação ao biografado – sobretudo porque o roteiro é baseado no livro de memórias do personagem real, publicado originalmente em 1995. É interessante como se desvela as suas fontes de inspiração, aproveitando jargões do cotidiano e lembranças do que ele próprio vivera quando criança, pois teve de se afastar de sua mãe por um ano. A minissérie é conduzida segundo os clichês telenovelescos, mas consegue entreter ao retratar com simpatia alguém que era bastante hábil na manipulação enredística da pieguice.
Publicações humorísticas ajudaram a propagar e perpetuar o racismo


Uma pesquisa realizada na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo analisou a história cultural do humor da belle époque (desde meados de 1870) aos anos 1920, na cidade do Rio de Janeiro. O estudo permite analisar como o racismo, a ideologia do branqueamento e a democracia racial se perpetuaram […]
Começa a temporada de premiações hollywoodianas (e algo para além disso)!


No dia 05 de janeiro, aconteceu a cerimônia dos Globos de Ouro 2020 – e, como sói acontecer neste tipo de evento, os prêmios em si – que pareciam os mais importantes – eventualmente são eclipsados por discursos, protestos, manifestações públicas ou designações políticas que ultrapassam o tecnicismo da concessão de láureas.
