Algoritmos da podolatria no fim de eras: a paixão melancólica enquanto estilo cinefílico confessional!


Se Quentin Tarantino efetivamente glamoriza a violência, isto ocorre enquanto obediência a convenções particulares de gênero cinematográfico e não como reflexo de um testemunho moral. E nisso reside uma das grandes forças da obra-prima de maturidade e reflexão cinéfila realizada por este grande reinventor hollywoodiano: a consecução – não necessariamente voluntária – de um preceito sugerido pelo filósofo Gilles Deleuze [1925-1995] quanto ao enfrentamento do fascismo midiático.
