Mais ‘auto’ que ‘ficção’: “teus olhos é que mudaram; o filme continua o mesmo!”


Há algo de extremamente redundante no modo como o Pedro Almodóvar conduz o seu enredo enviesadamente autobiográfico em “Dor e Glória” (2019): repete-se bastante em relação aos rasgos mnemônicos que já surgiram em filmes anteriores e porta-se de maneira excessivamente autoindulgente quando atreve-se a ser confessional. É um filme cansado!
A cura a partir da perda: um embate depressivo do (anti)colonialismo antropofágico


“Amélia” (2000) foi lançado sem muito alarde de bilheteria. Logo converteu-se num dos xodós críticos daquele ano, o que infelizmente não impediu que a diretora Ana Carolina tivesse muitas dificuldades na obtenção de recursos para a feitura de seus projetos posteriores, sobre os quais falar-se-á em oportunidades vindouras…