“Quanto custa para recuperar a memória de um país?”: uma resposta pragmática, via excelente documentário.


Depois de quase cinco anos buscando financiamento para pagar a cinematecas européias pela aquisição de imagens e sons relacionados ao seu próprio país, o cineasta Juanjo Pereira finalizou o documentário “Sob as Bandeiras, o Sol” (2025), que tematiza, justamente, os fatos ocorridos, no Paraguai, durante as mais de três décadas do governo de Alfredo Stroessner. Começa-se com a apresentação de animações sobre o caráter subdesenvolvido da nação, que faz fronteira com Argentina, Brasil e Bolívia, estando politicamente eclipsado pelos dois primeiros; em seguida, acompanhamos os desfiles celebrando a chegada do ditador ao poder. Por fim, acompanhamos as notícias sobre o seu falecimento e as condições de sucessão governamental, através de manobras efetuadas por seu próprio genro, Andrés Rodríguez Pedotti [1923-1997], mui oportunista e associado ao tráfico de drogas.
Educação é um conceito eminentemente político. Caso contrário, incorre no lastro bancário!


A extinção do Ministério da Cultura e a inefetividade do Ministério da Educação são ferramentas acessórias de manutenção da ignorância denunciada por Paulo Freire há várias décadas, e a progressiva mecanização do ensino, no sentido mais behaviorista do termo, é ofertada como panacéia no extermínio da “doutrinação comunista” que, segundo a Extrema-Direita, existe nas universidades públicas e federais.
Vozes de burro…


Hoje não venho dizer muita coisa… O 25 de Abril comemorou-se sábado passado e, esta sexta, celebrou-se o 1º de Maio. Mas não venho falar sobre o contexto em que estas datas foram celebradas, ou não; e, muito menos, opinar sobre como acho que os nossos governantes deveriam, ou não, ter feito perante este cenário […]
O segredo


Ler é um excelente estimulante para o cérebro e para a mente. Transporta-nos para outras realidades, outros contextos e – até – outros mundos, através das palavras; como que por magia. Não é magia, contudo, é uma ilusão; uma ilusão que por momentos nos transforma em algo. E esse algo em que nos transmutamos dependerá […]
Da necessidade de rever… e sentir… e discordar… e saber!


Nos tempos atuais, de fórmulas genéricas e clamor pela velocidade autotélica, a “estética da fome” é paulatinamente substituída por sua variação cosmética. E tudo isso, obviamente, tem muitíssimo a ver com a conjuntura (des)governamental chula em que vivemos, na qual os grandes educadores brasileiros são perseguidos por filiações ideológicas tachadas de nocivas pela corja malévola que beneficia-se do fomento à ignorância maciça da população. Tristes tempos nós vivemos…
