“A vida real é o melhor dos mundos”, diz-se no começo de um curioso filme português — e é também o que se constata ao final!


Tomando-se como ponto de partida referencial um terremoto que destruiu Lisboa, em 1755, o roteiro desta obra – escrito pela própria diretora, em comunhão com o brasileiro João Cândido Zacharias – apresenta-nos a Marta (Sara Barros Leitão), uma professora universitária que é também pesquisadora numa equipe de sismologia. Estamos em 2027, e ela evita conversar com seus alunos fora do ambiente acadêmico, preservando um distanciamento estrito entre a sua vida pessoal e a sua vida profissional. Porém, ela envolve-se romanticamente com um colega de equipe, Miguel (Miguel Nunes), que luta para driblar o rigor excludente de sua amante, que não permite sequer que ele traga a sua escova de dentes para a casa dela.
Psico


Esta semana não tenho grande coisa a dizer… A não ser que estamos viciados no controlo dos outros. Já repararam na quantidade de funções que há no mundo cujo objectivo é controlar o que outros fazem? Não é controlar por controlar; é controlar para se saber se a coisa é feito da maneira correta. Contudo, […]