Pausa para a deontologia (e para a recomendação de uma obra-prima fílmica)


Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes e do Oscar de Melhor Fotografia, “O Terceiro Homem” (1949) é conhecido, sobretudo, por causa de sua trilha musical (o famoso tema de cítara, composto pelo austríaco Anton Karas) e pela breve mas onipresente participação do mestre Orson Welles [1915-1985] como ator. De repente, revela-se um drama sobremaneira existencial, como sói acontecer nas tramas do escritor Graham Greene [1904-1991], que, aqui, é também roteirista. Um filme obrigatório, em múltiplos sentidos.