“Quando se muda o corpo, muda-se de sociedade; quando se muda a sociedade, muda-se de alma”: sob quais pretextos conseguimos extrair música da violência?

Dirigido por um cineasta que já foi contemplado com uma Palma de Ouro – pelo irregular “Dheepan – O Refúgio” (2015) – e que recebera, anos antes, outro prêmio relevante no mesmo festival – o Grand Prix por “O Profeta” (2009), que talvez seja a sua obra-prima –, “Emilia Pérez” confirma o talento inventivo de Jacques Audiard, sendo, desde já, um dos favoritos à indicação de Melhor Filme Internacional, no Oscar 2025. E não será nada imerecido: o filme é impressionante, na maneira como conjuga convenções do melodrama e do realismo policial mexicano com os exageros de um musical ‘pop’ e o discurso identitarista.

Em tempos de Fundeb é preciso perguntar: há corrupção na Educação?

No ano de 2019 tive a alegria de publicar um livro intitulado “HÁ CORRUPÇÃO NA EDUCAÇÃO? Relatos daqueles que vivem essa realidade no chão da Escola Pública brasileira[1]”. Ele foi o resultado de minha pesquisa de doutorado[2] realizada na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC/SP – Programa Currículo – área Políticas Públicas –  entre […]