“Está todo mundo passando fome e tu tens coragem de falar em ordem?!” [o Brasil antes, o Brasil hoje]


Pela similaridade lamentosa com a situação contemporânea do país, é oportuno debater a trindade composta pelos filmes “Vidas Secas” (1963, de Nelson Pereira dos Santos), “Os Fuzis” (1963, de Ruy Guerra) e “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1963, de Glauber Rocha), obras-primas inquestionáveis do cinema brasileiro. Deter-nos-emos em particular no segundo destes filmes, merecedor de inúmeros prêmios internacionais, entre eles o Urso de Prata no Festival de Berlim, em 1964.