Voltemos sempre aos clássicos. Pois hoje é o dia em que vivemos: eis onde encontra-se alguma eternidade…


Vencedor do Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza, “A Grande Guerra” (1959, de Mario Monicelli) surpreende pelo modo tragicômico como retrata alguns eventos relacionados à Primeira Guerra Mundial [1914-1918], com foco no penúltimo ano do conflito e, obviamente, em território italiano.
“Não escute os poços. Eles são traiçoeiros”: uma ou outra palavra sobre a Memória enquanto resistência…


Analisando-se “A Voz da Lua” (1990, de Federico Fellini) hoje, num contexto muito diferente da era em que foi realizado, percebemos o quanto o diretor parecia clamar por algo que, por mais óbvio que estivesse, não foi bem compreendido durante o lançamento: os admiradores do realizador esperavam encontrar no filme a confirmação de seus apanágios autorais, mas depararam-se também com um enredo que tematiza metaforicamente as derrotas recorrentes da esquerda política…