“Se eu expusesse os meus seios ao calor, será que eles cresceriam?”: ‘anime’ está longe de ser “birra de criança”!


Quando esta série estreou, estavam em evidência os ‘tokusatsu’, e, sinopticamente, “Neon Genesis Evangelion” parece ser conduzida da mesma forma. Porém, à medida que os episódios avançam, notamos de maneira embasbacada uma mudança radical de condução narrativa: os embates são meros pretextos para que conheçamos as crises emocionais dos personagens, evidenciando o poderoso substrato psicanalítico do roteiro, escrito pelo próprio diretor, com base em experiências de sua vida íntima marcada pela depressão.
