TRUMP – BOLSONARO – PUTIN – KIN JONG UM – ORBÁM – ELON MUSK – LUKASHENKO – BARADAR – KHAMENEI – NASRALLAH – SINWAR – BEN GUIR – AKHUNDZADA – RAISI – FARAGE – MILEI…
Nunca foi tão fácil listar mais de uma dúzia de imbecis em altos postos pelo mundo fora! Vivemos uma época anormal.
Em posição cimeira em seus países, o que significa que tiveram alargados apoios para conquistar o poder, além desses acima mencionados, há outras largas dezenas que poderíamos destacar em postos de alta qualificação para onde foram alçados. Às vezes é difícil de acreditar que haja tantos malucos com poder, gente que vive a chicanear para desmoralizar as instituições. No entanto se pensarmos só nos seguidores destes que listei, entre os quais há gente que se dispõe a morrer, ou a ir para cadeia para defender as ideias destes psicopatas, assim como se passou no Capitólio — Washington D.C., na depredação dos prédios dos três poderes — Brasília D.F., ou a apoiarem as matanças na Ucrânia e em Gaza, quem tem juízo fica pasmado com o número de imbecis dispostos a segui-los. Pobre gente. E estes tristes tolos formam a enchente de psicopatas que reflui, uma vez que todas essas ações são frutos de uma época de desordem e de desvios, onde um doido qualquer, munido de uma faca, numa qualquer esquina, apunhala todos os que por ali passarem aos quais consiga pôr a mão, até vir a ser abatido, ou, noutro caso, se conseguirem ter uma arma, a disparam enquanto houver balas. Esta desordem recorrente é a da época dos psicopatas, que vivemos.
A psicopatia nestes infelizes se manifesta por diversas maneiras, que vai desde apresentar comportamentos bizarros, até os assassínios cruéis. O traço comum entre essas personagens é a falta de cultura, e um certo sentimento desiludido das realidades pretendidas. Posto que a falta de cultura é factor mister para que possam pensar os absurdos que pensam, e permitir a desfaçatez de afirmarem o que afirmam: “Que a Terra é plana.” “Que as vacinas matam.” “Que não houve o Holocausto.” etcétera. Já quanto a desilusão, temos que suas distorções daquilo que é o corpo social, com ou sem fundo religioso, criaram expectativas de um mundo desejado, pretendido, contra o qual se revoltam ao verificarem a impossibilidade de sua consecução e existência, fazendo manifesto seu outro traço comum, que é o ódio, e também os preconceitos que o geram, tudo partilhado na ideologia política a que chamamos de extrema direita, mor das vezes, mas não só. São todos anti-democratas, empregam uma linguagem chula e violenta, pregam golpes ou os materializam, ou pelo menos tentam, no âmbito de suas ilusões mais convictas. Populistas até chegarem ao poder, fascistas e autocráticos depois de o alcançarem, arrastando outros psicopatas que realizam seus desígnios, grupos de seguidores que assim motivados fazem as suas almejadas ações. Quase sempre tendo um líder político, e como no espaço mediático há ainda muitos outros grupos hoje, sobretudo nas redes sociais, que empreendem ações que vão desde a pregação ao extermínio, tanto de outros grupos, como de indivíduos aos quais se opõem, até o de inocentes transeuntes ocasionais que tenham a infelicidade de estarem no local quando eles empreendem suas ações assassinas, bem como ainda os de cariz religioso dos mais diversos matizes.
“Ditadores benevolentes” e o “bem comum”.
“Benignos” dizem outros. Não existe semelhante coisa, nem benignos, nem benevolentes, pois isto implicaria estarem ligados a ideia do bem, e, ainda que muitos ditadores tenham deixado a ideia de fazerem algum bem, como Salazar, os ditadores só semeiam o mal, e os que almejam este estatuto, ainda mais, porque tudo farão para o alcançar. Semeiam o mal porque eliminam a única verdade absoluta que reside no mundo, a DEMOCRACIA, que mesmo quando se equivoca está no caminho da verdade, porque representa um consenso, e todos temos de aceitar os consensos, quando fugimos a isso, nós erramos.
A grande falácia é a de que tendo em vista as condições a que certas sociedades chegaram, seria aconselhável um regime ditatorial por algum tempo, pelo menos, para restaurar as condições, restaurando o bem comum, que desmontasse a polarização, “fonte da desordem” e banisse a corrupção, restaurando os valores de decência e união, que fizessem que a nação desconjuntada se recompusesse, e voltasse ao bom caminho, como pudemos ouvir da boca de uma mulher instruída e preparada, como a dra. Manuela Ferreira Leite, pura insânia. PIOR A EMENDA QUE O SONETO, diz o brocado, que se aplica absolutamente coadjuvado por todas as provas históricas existentes séculos fora, onde e quando se seguiu por este caminho, em que sempre se perde o rumo, e se irá lançar a nação ainda em pior situação com o decorrer do tempo.
É horrível para quem trabalha honestamente ter de lidar com a corrupção, e igualmente grave é vermos os países divididos por interesses diversos e conflitantes, ao sabor dos superiores interesses políticos, que os puxam em direções opostas, e que não permitem encontrarmos um rumo profícuo comum, por antecedentes falsos, bem como por supervenientes enganos, tão necessários à manutenção do poder. É verdade, mas o engano da opção por uma vontade forte única que una e limpe a nação, posta na mão de um indivíduo, é situação muito pior e destrutiva. É um mito que muitos povos assumem, cansados da instabilidade democrática que nos obriga a eterna vigilância e à uma luta constante contra os interesses que pretendem se impor usurpando os dos demais, retirando aos mais fracos seus direitos. Com o tempo este mito torna-se comum, criando a falsa expectativa de solução com a entrega do poder na mão de alguém que nos diga o que fazer, que aponte o rumo a seguir — ditadura — regime tão plausível quanto qualquer um outro, aliás mais antigo e mais frequente e difundido ao longo da história. Já a Democracia nos exige a todos um esforço e uma participação, a que muitos estarão dispostos a abdicar, em troca de sua comodidade diária, num abraço a um sebastianismo equívoco.
A velha e boa ideia grega que se opõe ao poder na mão de um, para o pôr na mão de todos, é frágil, requer empenho comum, esforço assíduo, e atenção frequente, um trabalho ao qual, como afirmei, nem todos estão dispostos.
ESPAÇO ABERTO AOS DEGENERADOS.
Aquele que, vendo a oportunidade, corrompe de algum modo o sistema, e se lança na obtenção do poder, de todo o poder que possa alcançar para si mesmo, é um degenerado. Desconhecendo o que dizia Marco Aurélio: “o objetivo da vida é escapar de estar na fileira dos loucos.”, estes lançam-se! Vamos então olhar para alguns destes degenerados.
YAHUA SINWAR, lider do Hamas.
Mesmo os menos visíveis, uma hora dão as caras, e promovem grandes desgraças, porque contaminaram gente suficiente para as executar… veremos outros mais abaixo.
Instrumentalização.
A mentira é o instrumento máximo destes grupos, mistos de políticos e terroristas, pois é a forma absoluta de promover suas ideias que a realidade não acolhe, portanto a mentira deve ser instrumentalizada para responder às intenções daqueles que propagando o que não é, conseguem expandir horizontes que consigam incluir estas suas intenções, para as tornarem credíveis; e para isso não hesitam um momento sequer em enganar, falsear, inventar, mentir, para terem mais seguidores e instrumentalizarem o poder nos países onde atuam. Sinwar é hoje o exemplo mais expressivo deste tipo de líder vindo do limbo, no outro extremo temos Donald Trump, que valendo-se dos mesmos instrumentos, mas com imensos recursos, usa-os para vender a mesma peroração mista de política e terrorismo, criando horizontes ficcionais capazes de englobar suas pretensões, onde farão tudo e ainda mais para atingirem seus fins.
Bolsonaro, o psicopata de plantão.
Durante décadas manteve seu plantão na Câmara dos deputados, sendo reeleito pelos psicopatas seus seguidores, com o apoio dos oportunistas que aguardavam pelo momento em que tivessem chance, e assim foi mantido como uma forma larvar, aguardando pela metamorfose e pelo voo, que em muitos casos não se verifica, mas neste foi uma sensação ‘lavajatista’ e o levou a presidência do Brasil.
Por fim atentemos a seus eleitores, e vejamos que nós somos os culpados, enquanto sociedade, por eles existirem, pois não fizemos o necessário esforço para sua integração no espaço largo da Democracia.
=> Falsário, mentiroso, golpista, ladrão, agressor de mulheres, corrupto e corruptor, perturbador da ordem, incitador à desobediência civil e ao ódio, à violência e ao crime, eis as suas características comuns… essas dos que de fora do sistema o pretende corromper ingressando nele.
Aquele a que chegou ao mais alto posto da hierarquia mundial.
Trump, que é criatura de Putin, e serviu bem a seus intentos, é uma realidade quase absurda. O bloqueio da ajuda à Ucrânia, patrocinado pelos Republicanos trumpistas, dando tempo à Rússia, tempo — esse bem precioso tão necessário às guerras, e assim temos que essa ação republicana é a consumada estupidez dos que não percebem a que interesses servem.
Raisi, o carniceiro de Teerão.
Ebrahim, de seu prenome, desencarnou em maio deste 2024, o que não mudou nada no Irão, porque há fileiras de outros psicopatas prontos à substituição. Criminoso contra a Humanidade expandiu muito os próxis iranianos. Indicado por Khomeini, nomeado por Montazeri, eliminou metodicamente toda oposição política ao regime teocrático, matando milhares, com o método suis-generis de os fazer desaparecer. Esta é a face sangrenta de quem atingiu o poder, e está empenhado em eliminar seus opositores. Assim foi com Franco em Espanha, assim é com Putin na Rússia, assim será com todos aqueles que detenham poder fora da Democracia.
Bandos e mais bandos, e ainda mais bandos.
1º Os que assaltam o poder.
No Capitólio em Washington, nos 3 poderes em Brasília, os que com ou sem mandato agem, e podemos bem apreciar a ação de formação e atividades destes bandos, industriados por sua liderança psicopata.
2º Os que tomam o poder.
Na eventualidade de consumarem o assalto, atingingindo o poder, desses bandos serão recrutados os que irão formar a nata do regime que se implante.
3º Os que se achegam ao poder.
Instituído um regímen, não faltarão bandos e mais bandos para servirem-no. Sem nenhuma convicção ou ideologia esses novos bandos que se formam, são imitadores dos bandos geradores e institucionais, mas que somente almejam as benesses do poder, tudo fazendo por sua manutenção, vejam a Venezuela.
Psicopatas, seus líderes, seus asseclas, seus imitadores, seus beneficiários, convictos ou não, pululam na camada superficial da sociedade, que logo se forma na perspectiva geral de predileção do novo status quo que se implanta, servidores acéfalos e subservientes que sempre surgem para seguir ideias e afirmações “convincentes”, sobretudo para os que se desejam convencer.
2 respostas
Muito contundente o que abordas aqui. O que acho mais triste, em particular, é que, a despeito de alguns aspectos listados serem de conhecimento público e historicamente traumáticos, estes déspotas e facínoras, hoje em dia, chegam ao poder mediante votação e extrema aclamação popular. O que está acontecendo com o mundo?! 🙁
Caro Wesley, é exatamente por isso que o texto intitula-se A ÉPOCA DOS PSICOPATAS. Numa perspectiva quase mística, podes encontrar a resposta na crônica As Penitências do Milenário, que é, além do mais, uma constatação histórica: Todo princípio de século encontramos desgraças acumuladas. É o que é. É como é. E seu reparo para além da enorme tristeza e impotência que inspira face a sandice das escolhas eleitorais, lembra-nos o quão pouco evoluiu a Humanidade apesar de toda a liberdade de escolha que tem.