O poeta está em nós
Imortal como desígnio
Com sua eterna voz
Genial e fidedigno
Com tapa olho qual pirata
Vive eterno Camões
Em sua lembrança exata
Na memória de milhões
Que o destacam
Como poeta nacional
Sendo o nó que os atam
Seu dizer sem igual
Memória sempre viva
Do poeta-soldado
E do soldado-poeta
Desse povo, exegeta
Quando nasceu não se sabe
Temos ideia de quando morreu
Num dez de junho que há de
Dizer-nos que sucedeu
Quando o grande homem isolado
Foi-se e se escafedeu
Ainda não reconhecido, coitado
Sem saber que era você e eu.