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Poema sobre o Vazio

Poema sobre o Vazio

A sorrir, a brincar,
Mas por dentro, vazio.
Perguntam: “Estás a gostar?”
Tu calas — nem um pio.

O dia arrasta-se, sombrio.
“Foi alguma desgraça?”
“Nada…” — só sentes frio.
E pensas: disfarça.

Tens a mão cheia, sim.
Mas por dentro, deserto.
É longa esta dor sem fim,
Foges de ti, encoberto.

Sorris, finges estar bem,
Mas, por dentro, vazio.
Falar com quem,
Se continuas arredio?

E assim, no meio do nada,
Na dança lenta do tempo,
A sombra cresce calada,
E o silêncio é passatempo.

Há momentos em que o mundo à nossa volta continua a girar, enquanto por dentro tudo parece parado. Até breve JLRS.

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