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Na Torrente do Mundo

Na Torrente do Mundo

Sempre que a alegria se vai – e ela vai-se por qualquer coisa; não importa a razão. A razão é uma referência de quantificação que nos diz se há um motivo suficientemente forte para justificar essa falta de alegria; como se existissem níveis a partir dos quais se possa aceitar a falta de alegria. Mas isso é falso…

Nada deve justificar a falta de alegria; a falta de alegria é o estarmos fora da nossa frequência. E é só isso…

Por vezes, achamos que a nossa falta de alegria é motivada por isto, ou por aquilo, e se esse isso ou aquilo estiver num nível que nós padronizámos como suficiente para justificar o não termos alegria, então, quedamo-nos por ali; se não estiver, lutamos contra isso e, muitas vezes, pela simples ignorância do que sentimos. Mas estará isso certo?

Vivemos num mundo em que privilegiamos a ação e para tudo tem de existir uma reação. E, nesta dinâmica cega, vamos levando a vida agindo e reagindo até que um dia chegamos a um sítio inesperado; inesperado, porque não medimos os nossos passos, não escolhemos os caminhos e fomos indo para onde nos fomos empurrando. É como se nos atirássemos para uma torrente vertiginosa e, tentando manter a cabeça à tona, fossemos indo – com mais um pirolito ou outro – na esperança de encontrar a margem…

E se na margem estiver um animal selvagem?

E se não atingirmos a margem e a corrente nos levar ao precipício de uma cascata?

E se a corrente nos esmagar a cabeça numa rocha?

E se chegarmos ao mar; estaremos preparados para encontro das águas sem nos afogarmos?

Se um dia nos virmos sem alegria é porque alguma coisa está errada connosco; mas não importa o motivo, porque o motivo vai dar-nos a razão que, por si só, só poderá dizer-nos que temos o direito de estar assim – ou não – e numa escala de medida puramente empírica. No entanto, o que interessa – mesmo – é perceber que estamos assim por estarmos fora da nossa frequência de existência e que tudo o que precisamos de fazer é voltar a vibrar nessa frequência.

De outra forma, desafinados, iremos com certeza ter a sítios que não queremos e a mais falta de alegria…

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