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Livro de Cristian Góes revela o “desprezo brasileiro da lusofonia”

Livro de Cristian Góes revela o “desprezo brasileiro da lusofonia”

A Ponte Editora, empresa proprietária do grupo de publicações científicas, das quais A Pátria faz parte, revelou hoje em nota enviada à comunicação social, o lançamento do livro de investigação “A Comunidade Invisível”, de autoria do jornalista e investigador brasileiro Cristian Góes, doutor em Comunicação.

A sessão de apresentação do livro decorrerá no próximo dia 26 de março, sexta-feira, em formato online e terá transmissão ao vivo, a partir das redes sociais afetas à organização do evento. O evento terá início às 18h30 (hora de Portugal) e às 15h30 (hora de Brasília).

O livro intitulado A Comunidade Invisível: jornalismo, identidades e a rejeição dos povos de língua portuguesa no Brasil, que promete “causar polémica”, parte da tese de doutoramento em Comunicação e Sociabilidade que Cristian Góes realizou na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Nesta publicação o autor também reúne uma coletânea de artigos de opinião científica publicados semanalmente ao longo de mais de um ano no Jornal da Comunidade Científica de Língua Portuguesa – A Pátria.

Além de Cristian Góes, participam no lançamento do livro, vários investigadores da lusofonia, nomeadamente, Eduardo Leite, diretor geral da Ponte Editora e professor adjunto na Universidade da Madeira e Vítor de Sousa, professor-investigador na Universidade do Minho, autor do posfácio da obra que será apresentada. 

No livro “A Comunidade Invisível”, o autor José Cristian Góes apresenta uma parte dos resultados de uma extensa investigação de doutoramento sobre os primeiros 20 anos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) no Brasil, a partir da ótica dos dois maiores jornais brasileiros, Folha de S. Paulo e O Globo. Este é o primeiro trabalho individual de Cristian Góes como investigador. Antes, ele foi coautor de “Práticas e fenômenos: comunicação em devir” (PUC/MG, 2015), e de “Jornalismo em Sergipe: dilemas, recortes e contextos” (Combook, 2020). 

Segundo o autor, desde a origem da CPLP, “os dois principais jornais brasileiros, Folha de S. Paulo e O Globo, praticamente não noticiaram essa comunidade da qual o Brasil é parte. Além de não noticiar, esses dois jornais apresentaram um regime de visibilização sobre a CPLP que sugere a sua rejeição pelo Brasil”. Cristian Góes aborda as possíveis causas desse “não reconhecimento e do desprezo brasileiro da lusofonia”. O livro faz referência às questões sobre as identidades, comunidades, racismo, o encontro com o Outro. Na obra, o autor entende o jornalismo “como um movimento político que faz ver e falar e, principalmente, faz apagar e calar”.

Sobre o autor

Cristian Góes é doutor em Comunicação e Sociabilidade pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com doutoramento na Universidade do Minho, em Braga. É mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e jornalista pela Universidade Tiradentes (Unit). É especialista em Gestão Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e especialista em Comunicação na Gestão de Crise pela Universidade Gama Filho (UGF). É pesquisador no Laboratório de Jornalismo (Lejor) da UFS. De destacar que José Cristian Góes foi até ao passado dia 31 de dezembro de 2020, o Editor-chefe d’A Pátria – Jornal da Comunidade Científica de Língua Portuguesa. Atualmente mantém diversas colaborações com a Ponte Editora, nomeadamente com A Pátria, enquanto colunista residente, e integra o comité científico da Herança – Revista de História, Património e Cultura.

A sessão será aberta aos órgãos de comunicação social e aos demais interessados.

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