À medida que os dias avançam e com eles a imensidão de tecnologias que não param de surgir, aflora-nos pensamentos sobre inovação e novos mercados suportados em redes cada vez mais abertas, dispersas em dispositivos móveis sempre em estado on, na núvem e às vezes nas núvens😊. Meus pensamentos são cuidadosamente concentrados para a necessidade de um planeamento estratégico e o compromisso, também de mediação, que as instituições de ensino superior devem assumir a curto e longo prazo.
A maioria dos pensadores sobre estes espaços sem fronteiras, concordam que a aprendizagem online, MOOCs e outras opções combinadas, constituem necessidades quase que absolutas para o ensino superior, para a formação coorporativa e ao longo da vida.
Além disso, cada vez mais as escolas de ensino secundário também abrem portas a este espaço que se impõe e que trás consigo a responsabilidade da oportunidade de construção de uma educação mais significativa, em espaços de laboratórios remotos e ambientes de simulação e interação no cibernespaço, tendo sempre em vista a qualidade da formação.
A aprendizagem online pode (e deve) impulsionar o questionamento de crenças, estruturas, políticas e, ainda mais, a missão fundamental das próprias instituições.
A aprendizagem online vai aumentar o rendimento? Vai ajudar-nos a democratizar o acesso às instituições de ensino superior? a tornar os nossos próprios cursos mais modernos, internacionais, inovativos e acessíveis a aprendentes ou estudantes que de outra forma não iria chegar? Mas como? O risco de perda é também gigantesco!
Queremos ensinar online porque, como membros individuais de uma comunidade de docente, acreditamos na criação de redes de conhecimento. Queremos vincular-nos a novos contextos e populações porque queremos aprender com eles e divulgar o de mais valioso temos para partilhar.
Mas porque a aprendizagem online trás consigo enormes desafios exige uma liderança, um plano estratégico e uma integração cuidada de cada indivíduo, que se quer envolvido na organização do local e do do global.
Sem pretender a exaustão, num processo de planeamento consideremos as necessidade reais de compreender a instituição e os impactos da inovação. Isso significa compreender profundamente a organização.
Siga para uma reflexão profunda sobre o que se procurará desenvolver e como essa intenção coincide com os valores e a missão organizacionais. Reflita sobre os pontos fortes dos novos propósitos, identifique oportunidades únicas. Seja realista dentro dos recursos disponíveis, tente mover-se em direção a algo novo, inovador e “fora da caixa”, mas com significado e valorização para a instituição, certifique-se ainda dos apoios e suportes aos mais diversos níveis. A Reflexão profunda requer várias pessoas com perspectivas diferentes de entender a organização e os impactos de cada ação inovadora.
Acima de tudo não tente parar a inovação com os dedos!
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