Chizélia da Silva; Fernando Marques; Jéssica Saraiva; João Cortes; Teresa Soares e Anabela Monteiro
“A street art, enquanto fenómeno artístico, expressivo e social, tem uma presença visível nas cidades contemporâneas. Recentemente, tem vindo a ser alvo de crescente atenção, nomeadamente no mundo da arte contemporânea, nos media, e também nas instituições públicas, que veem na sua pratica um ́ franco potencial para as cidades.” (Ágata Dourado Sequeira, 2016) . É um estilo de arte criada em espaços públicos e ao ar livre. Pode muitas vezes ser confundido como algo ilegal, como vandalismo e é uma arte que abrange várias modalidades. Existe uma grande diferença entre o Street Art e o graffiti, onde normalmente nesta arte (graffiti) o autor não está diretamente ligado ao estudo do seu desenho. O Street Art tem apenas um fator super importante e relevante que faz com que esta arte seja diferente das outras, é o facto de ter de ser obrigatoriamente na rua. Segundo Ágata Dourado este estilo de arte surgiu nos Estados Unidos da América por volta dos anos 70, no entanto outros dizem que é uma arte muito mais antiga, sendo que os gregos e os romanos já transmitiam as suas mensagens pelas ruas. Esta arte, é uma arte que é fora do comum, no sentido em que é diferente, uma vez que toda a gente consegue admirá-la, esta envolve vários temas, mas principalmente problemas sociais, políticos e económicos. Segundo um estudo publicado por Ricardo Campos ( 2021) no website openedition journals.
“A arte urbana corresponde a um movimento artístico emergente, que transita entre o espaço mediático, o espaço artístico e o espaço público urbano. A enorme visibilidade e o sucesso que adquiriu nos últimos anos gerou um certo consenso quanto à sua relevância na cidade contemporânea. A arte urbana é, cada vez mais, uma presença assídua na paisagem de diferentes cidades globais. Neste âmbito, as autarquias têm recorrido à arte urbana como ferramenta para alcançarem determinados objetivos, de índole cultural, económica ou turística.”
É muito importante referir a evolução desta forma de arte, sendo que era uma arte marginalizada e, ultimamente, tem-se tornado cada vez mais um “valor cultural”, tendo vindo a ganhar destaque no mundo da arte.
Existem várias técnicas para realizar o street art, como o Graffiti, onde é utilizado o spray; o stencil/estêncil, onde é utilizada a técnica do papel recortado; os poemas, que é uma forma de manifestação literária, como por exemplo em bancos; autocolantes e colagem, mais concretamente o sticker art; os cartazes, onde estão espalhados pelas ruas; as estátuas vivas; as apresentações, quer de caráter teatral, musical e as instalações. Um local em Lisboa, onde podemos encontrar uma mistura destas técnicas é o Lx Factory, em Alcântara.
Nas Caldas foi criado um festival de Arte Urbana, conhecido como FALU, o primeiro festival artístico de linguagens urbanas. Este teve início a 15 de outubro de 2020 e permite enaltecer o melhor do Street Art e os seus artistas portugueses. As obras de arte foram inspiradas pela cidade. A organização explica o simbolismo do nome FALU: “surge da semelhança fonética entre o elemento figurativo característico da cidade: o falo, assim como da palavra falo, de falar, comunicar, expressar”. Este festival, tal como a rota Bordaliana, permite a afirmação das Caldas no contexto artístico cultural nacional e internacional e permite instruir a população sobre o papel assumido pela arte pública urbana, podendo atrair mais turistas, novos mercados e ainda explorar outras formas de turismo.
O Street Arte pode ser considerado um produto turístico, conforme referido por Kotler (1997), “do ponto de vista de marketing, um produto é qualquer coisa que se pode oferecer em um mercado para a aquisição, o uso ou o consumo, a fim de satisfazer um desejo ou uma necessidade. Inclusive objectos físicos, serviços, sítios, organizações e ideias.” Por outro lado, Cárdenas (1995), acrescenta que o produto turístico é o “conjunto de bens e serviços que se oferecem ao mercado para satisfazer um conforto material ou espiritual em forma individual ou uma gama ampla de necessidades de um consumidor que se chama turista. Nesta definição o autor destaca elementos tangíveis associados à satisfação do cliente sem referir espaço concreto ou relações entre os agentes implicados.”
O Street Arte confere os requisitos do produto turístico. Ele permite atrair e satisfazer diversas necessidades, permite criar uma nova oferta e consecutivamente destaque a vertente competitiva entre destinos.
Segundo Larissa Lacerda, o “público-alvo é o segmento do mercado que a sua marca quer atingir. Estratégias e campanhas não são mais criadas para atingir todo mundo, mas apenas um grupo de consumidores com perfil demográfico, comportamental e psicográfico semelhante.” (Lacerdo, 2020),
sendo por isso importante definir o nosso público-alvo. O street art é um tipo de manifestação artística de fácil compreensão e que não exige um grau de instrução muito elevado e ocorre no espaço público
sendo assim acessível a todos os interessados que por esta passam. O interesse por este tipo de arte é mais frequente na população jovem/ jovem adulta, que tem tendência a apreciar manifestações artísticas mais inovadoras e que fogem aos padrões da sociedade.
Apresenta-se de seguida 4 obras patentes nas Caldas da Rainha. De referir que a oferta de Arte Urbana nas Caldas da Rainha vai muito além desta amostra.
Obra do artista Diogo Machado, Caldense
Esta obra localiza-se numa infraestrutura na Rua Capitão Filipe de Sousa e o seu autor é o artista português Diogo Machado de nome artístico Add Fuel e foi criada no verão de 2020. Para realizar esta obra o artista inspirou-se principalmente em Bordalo Pinheiro e nos seus designs de cerâmica relacionados com a natureza e no seu foco nos pormenores e detalhes pintados à mão em cada obra. Add Fuel sempre foi apaixonado por padrões e mosaicos simétricos então, resolveu nesta obra pegar nas essências das Caldas da Rainha e criar uma reinterpretação dos designs tradicionais dos azulejos de cerâmica tipicamente portugueses combinando-os com elementos artísticos contemporâneos. “From the blue of secular tiles to the green of Bordallo cabbages, from the shape of artichokes to the one of decorative pots, from the master’s realistic fauna and flora to my own imaginary creatures, this wall that is now part of the city wants to be as Caldense as each one of its inhabitants.” (Citação – Add Fuel). Segundo o artista o nome da obra advém de esta “querer ser tão caldense como os habitantes das Caldas da Rainha”, daí encontrar-se elementos típicos da cultura artística da região tais como os azulejos, os repolhos, as panelas decorativas e elementos da fauna e flora local que resultaram inclusive na criação de uma criatura imaginária presente na obra.


Obra do Artista Artur Bordallo II, Lighted Plastic Fruit Bat
O seu nome artístico Bordallo II é uma homenagem ao seu avô pintor e artista plástico Bordalo, que é a sua figura primordial no mundo da arte. Bordalo II é um artista mundialmente conhecido pela sua art trash, onde faz a junção da sustentabilidade com a street art e, usando objetos deitados ao lixo constrói diversas figuras de animais. Para o artista a expressão mais adequada para lixo é desperdício, sendo que, o que pode não servir para uma pessoa pode servir para outra. Este enfatiza que fazer coisas bonitas com o lixo é apenas uma parte do processo, que faz com que o espetador pare e se interesse pela obra arte. No entanto, a parte estética serve somente para captar atenção, porque o que realmente interessa são todas as mensagens subliminares que alertam a preocupação ambiental ou o alerta daquilo que estamos a fazer ao planeta. Tem preferência em construir as suas obras de arte em edifícios em decadência, vê que nestes edifícios as suas obras de arte são mais valorizadas, e tem como suas personagens principais os animais por estes serem a representação mais direta da natureza. A sua obra de arte Lighted Plastic Fruit Bat, situada nas Caldas da Rainha é um morcego de cabeça para baixo, no qual é uma obra construída com desperdícios de plástico, luzes de néon e com um painel fotovoltaico com a mensagem de apelo à sustentabilidade do planeta. Segundo Bordalo II, para reforçar a ideia de consumismo diz que “A oferta é tanta e tão diversa que, na última década, se criaram inúmeras técnicas para ‘iluminar o caminho’ dos consumidores, para que olhemos e desejemos aquilo que se nos quer impingir, com slogans que ficam a cantar na nossa cabeça, imagens de uma felicidade utópica ou simplesmente com intensidades de luz para nos focarmos no mais brilhante, vivo e colorido produto”. Todas as suas artes pretendem transmitir como mensagem principal que devemos ter cuidado com tudo o que fazemos ao meio ambiente, porque acabamos por afetar não somente a nós mesmo, mas também aos animais, sendo estes os mais frágeis e os que mais sofrem com as consequências daquilo que fazemos ao meio ambiente.


Bordalo II – Lighted Plastic Fruit Bat (Google, 2020)
Obra do artista Daniel Teixeira,
Corte Daniel Teixeira mais conhecido por Daniel Eime é um cenógrafo e artista plástico que nasceu em 1986 e cresceu nas Caldas da Rainha. Foi nesta cidade que segundo o website público e a nossa entrevista, que começou a fazer os primeiros graffitis. 14 Este descobriu a vertente cenográfica quando frequentou a escola Chapitô em Lisboa. Atualmente vive no Porto, há já alguns anos. Fez um curso superior na Esmae (Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo), no Porto. Segundo o blog intitulado por Gailatlarge e segundo a entrevista que fizeram a este artista, o seu maior projeto é ser pai. Em termos artísticos confidenciou que não sabia pois “não adormeço a sonhar com nada em específico.” (Daniel Eime). Esta obra não é um retrato do seu avô, mas sim uma inspiração do mesmo. O artista conta com várias obras em Portugal e no mundo, como em Itália (Roma, Lioni, Sicília), Marrocos, Espanha, Bragança, Cascais, Porto, Ermesinde, Açores, entre outros.


Obra dos artistas Constança Bettencourt e João Margarido, Manhãs do Mar
Constança Bettencourt e João Margarido, mais conhecidos por “C´Marie” e “Egrito” são um casal de artistas que estão juntos há cerca de 8 anos e que têm atualmente vários projetos em comum. 15 Ambos são de Lisboa, mas preferem viver nas Caldas da Rainha pois afirmam existir melhores condições de vida, principalmente para quem trabalha no mundo das artes. A sua maior inspiração são as pessoas, daí a maioria das suas obras serem rostos, gestos ou expressões pois, segundo eles, é isso que caracteriza uma pessoa e também são a partir desses pormenores que fazem com que seja possível transmitir uma “história” para o público que admira a sua arte. A obra “Manhãs do Mar” está localizada nas Caldas da Rainha, mais precisamente numa das fachadas que fica em frente ao CCC, na Rua Dr. Leonel Sotto Mayor. Esta obra de arte representa uma figura feminina que simboliza uma rainha-marinheira com o objetivo de fazer uma ligação ao Mercado do Peixe. Para criá-la utilizaram uma técnica mista, pintando à base de rolos e pincéis. Segundo o casal, esta parede demorou cerca de 5 dias a ficar pronta, sendo que pintavam cerca de 8 a 10 horas por dia. Para além desta obra, têm também paredes da sua autoria, na Secundária Rafael Bordalo Pinheiro e nos muros EB do bairro da ponte. C´Marie licenciou-se em Escultura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e fez um mestrado em Artes Plásticas na Escola Superior de Arte e Design. Apesar de desenhar desde pequena, só começou a trabalhar mais a sério quando foi para Erasmus, aos seus 22 anos.


Este tipo de oferta artística tornou-se em muitos países uma opção sedutora para os turistas ou simplesmente curiosos que além de querer conhecer o destino, pretendem desfrutar de experiência diversificada. Neste momento em que os destinos turísticos tendem a procurar um posicionamento estratégico com a criação de valor, o Street Arte poderá ser elemento diferenciador, inovador e criativo, permitindo oferecer uma nova imagem do destino. Este género de arte torna o local mais próximo das culturas locais, abordando alguns propósitos sociais que por sua vez também promovem o desenvolvimento do turismo no destino.
Nota: Este artigo foi desenvolvido no âmbito das Unidades Curriculares de Mercados e Produtos Turísticos e Animação Turística da Licenciatura em Turismo da Universidade Europeia
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