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Português: Uma língua local em cinco continentes

Português: Uma língua local em cinco continentes

As explorações marítimas portuguesas difundiram o Português pelo mundo, tornando-o, ao longo de séculos, a língua oficial de diversos países, em diferentes continentes, elevando o Português a uma língua local do mundo global.

Atualmente, o Português ascende a cerca de 260.000.000 de falantes, sendo mesmo a quarta língua mais falada no planeta. A esta comunidade de indivíduos que partilham a mesma língua denominamos, tradicionalmente, de lusofonia. Trata-se de um movimento dinâmico que se situa maioritariamente no espaço da CPLP, constituindo um mosaico de culturas diversas, que comunicam através da mesma língua, formando, em conjunto, uma Pátria de múltiplas nações.

O Português é conhecido por ser a língua de Camões. Mas é, também, a língua de Fernando Pessoa, Machado de Assis, Guimarães Rosa, José Luís Mendonça, Mia Couto, Baltasar Lopes, Caetano da Costa Alegre, entre tantos outros ilustres e anónimos, que através da literatura veiculam história, património e cultura, resumindo a nossa identidade enquanto povo. Identidade essa que Fernando Pessoa caracterizou como sendo essencialmente, cosmopolita. Na verdade, segundo Pessoa nunca um verdadeiro português foi português, foi sempre tudo.

Já a Ciência, não obstante a qualidade excecional dos investigadores nativos de língua portuguesa, pouco, ou quase nada, tem contribuído para o crescimento da língua, optando pela disseminação do conhecimento em língua inglesa. Entre outras causas, concluímos que a edição técnica e científica em língua portuguesa é limitada pela distribuição, tornando-se pouco atrativa, especialmente para quem tem a tal visão cosmopolita, em desfavor, a prazo, da nossa própria pátria imaterial.

Por outras palavras, constata-se, na prática, uma ausência da grande circulação das edições de livros publicados por universidades, arredadas, normalmente, pela distribuição de caráter comercial e, frequentemente, encerradas em redes de difusão de textos e livros muito reduzidas.

É neste quadro contraditório, potencial e inércia, que surge A Pátria – Jornal da Comunidade Científica de Língua Portuguesa, enquanto meio de difusão da opinião da comunidade científica escrita em Português, tanto da CPLP, como da Diáspora espalhada pelo mundo.

A Pátria é uma publicação transversal aos vários domínios do conhecimento, como: economia, política, cultura, educação, ciência, saúde e desporto, entre outros. Explora os novos caminhos que se colocam aos cidadãos e empresas na sociedade contemporânea, procurando estimular a reflexão sobre as soluções e estratégias alternativas.

Desta forma, é de salientar que o modelo de reflexão e discussão proposto neste jornal é aberto, sem fronteiras ideológicas, culturais ou filosóficas, entre outras formas de censura e condicionamento da opinião.

Beneficiando do fenómeno da globalização e distribuindo artigos online, o jornal não apresentará qualquer barreira ao livre pensamento, procurando ser uma Ponte entre culturas e fomentar o Português como língua de investigação de excelência.

A Pátria publica vários tipos de texto, dando preferência a artigos de opinião, ensaios, crónicas e outros textos não científicos, tais como entrevistas. No entanto, procuraremos ter sempre por base o conhecimento, por forma a conferir às questões e discussões associadas a profundidade que se pretende, atribuindo responsabilidades e vinculando as opiniões aos seus autores.

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