EnglishFrenchGermanItalianPortugueseSpanish
EnglishFrenchGermanItalianPortugueseSpanish

Diferença de gênero.

Diferença de gênero.

Apesar de que sei que provocarei risos várias vezes ao longo deste artigo, o assunto é dos mais sérios dentre os muitos sobre os quais tenho escrito, e, apesar de saber dos risos, minha atitude e motivo, é abrir mentes e corações para a aceitação do próximo em tudo aquilo que ele tem de diferente, e, o que mais diferente se possa imaginar que esta segunda metade do século XX deixou vir ao de cima, que a escolha, transposição e indicação do gênero como opção sócio-sexual.

Há uma classificação destas diferentes opções que listam 74 diversas opções de gênero ou identidades sexuais, que apesar de extensa e complexa, verificou-se para muitos não exaustiva, havendo ainda outras muitas “diferenças” não consagradas na lista, apesar desta ser absolutamente aberta, mundial, globalizante e includente, mesmo assim não satisfez. Não satisfaz porque a capacidade humana de, não direi inovar, mas, ‘diferenciar’, que é o termo incontornável, é quase inesgotável como ficará demonstrado ao longo desta nossa análise, ainda que, para não cansar o leitor, ela não será exaustiva mas exemplar. Ademais porque, mesmo que quisesse ser exaustiva, parece que nesta matéria há sempre inesperadas, digamos surpresas, a se revelarem para além daquilo que poderíamos acreditar conclusivo, sem mais possibilidade de ser “diferente” de mais nenhuma maneira, e logo verificamos que não é bem assim. O ser humano é mesmo muito criativo.


Comecemos pela classificação inglesa de gênero, a qual, legalmente na maioria dos países, só há apenas dois estabelecidos, encontramos logo aí 16 hipóteses, dezesseis variantes, podemos, então, ser. 1-machos, 2-fêmeas (valeria dizer homens e mulheres mas não é a mesma coisa) 3- andróginos, que é entendido como neutralidade de gênero, o que significa não ser nada, nem homem, nem mulher, nem outra coisa qualquer, classificação com que muitas correntes não concordam, 4- Cissexual (ou cisgênero, mas comummente dito só CIS) é uma oposição a trans, e quer designar alguém que mantém o sexo com o qual nasceu, havendo aí duas possibilidades consagradas os 4.1-Cis-machos e as Cis-fêmeas, o que alarga desde já a lista, o que ainda eleva a classificação sexual de 4.3 -Cis-homens e 4.4 -Cis-mulheres no aspecto estabelecido como uma cisnormatividade, que é uma heteronormatividade, pois assim tendo nascido, assim se mantiveram. No entanto temos um fabuloso caso de uma cis-fêma/cis-homem na literatura brasileira que atrapalha a classificação apesar da heterosexualidade da criatura, atrapalha a heteronormatividade. É o caso do vaqueiro Diadorim no Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, pois o sexo que ele assumiu em sua alma, em sua opção, no nascimento, era de mulher, portanto uma cis-fêmea, mas a mãe trocou-lhe a opção, fazendo-o homem, porque queria um filho homem, e criando-o como homem, um cis-homem, desde sempre, que acaba por se revelar mulher no sentimento e homem no comportamento, como não podia deixar de ser, gerando, então, uma terceira e diferente entidade não classificada ainda. 5 -Bigênero, apresenta uma gama variada, podendo aí conter muitas outras classificações, o que mostra a extensão e complexidade da lista, sendo ao mesmo tempo masculino e feminino, apresenta as duas vozes, as duas personalidades, com isto gerando uma zona de expectro amplo nos dois sentidos, admitindo, como disse, muitas variantes. 6 -Boi, no jargão lésbico inglês, é a sapatilha brasileira (em oposição ao sapatão) a partner mais nova da dupla, mas também as há transgeneras, o que complica tudo, ou seja um ex-homem numa relação lésbica, o que é no mínimo diferente (diferente? Tudo é diferente neste universo, mas ‘inusitado’ era um termo que não poderia usar, ainda menos, porque o que será inusitado aqui?). Pois já que há sapatilhas transgêneras, mas estas têm que ser um trans-homem jóvem, recém entrado nisto, que não tenha completado a transição, para ser aceito como sapatilha numa relação lésbica deste tipo (Complicado?) podendo, então, ser o boi, a sapatilha. Esta classificação admite ainda três sub-classificações: Sk8er (não é erro de datilografia, é assim mesmo com 8) Tomboy e twink ( Vejam como isto é complicado). 7 – CD (cross dresser) não sendo um transexual, nem um travesti completo, o CD, é alguém que usa roupa ou objetos relacionados com o sexo oposto ao seu (se é que depois disto que vos expus ainda há sexo oposto, oposto a que? Aqui nada nem ninguém se opõe a nada. E estamos apenas no começo!) para vivenciar uma faceta feminina para os homens, e masculina para as mulheres CDs, no sentido de obter alguma gratificação sexual.(Acho que há quem o faça sem ter consciência CD.) Há casais CDs, cada um vivendo a experiência do outro, do parceiro no casal, no final é uma forma de se apossar da forma do outro, podendo ser homosexual ou heterosexual, bisexual ou asexual, qualquer dos membros da relação CD, ou ambos. Porém esta percepção começou com os transformistas ou ‘drag queens’ (DRAG- DRessed As Girl) expressão inglesa para transformista, e não travestis como querem alguns como Jaqueline Gomes de Jesus, porque o CD é, ou pode ser transitório e de diferentes opções sexuais como vimos, e o travesti é sempre um homem homosexual, sendo os CDs na maioria das vezes heteros e podendo ser homens e mulheres como já havia dito. 8 -Gender queer ou simplesmente Queer (de queen ou quare?) é a nossa bichinha tradicional. Bicha, no Brasil, Paneleiro, em Portugal, e não incluímos aí os Viados, sendo estes últimos não umas Bichas ou uns Bichas, porque ainda não se assumiram totalmente, e que são totalmente diferentes de Gay, que requer um outro atributo para o serem, como veremos adiante nas orientações sexuais. 9 – Pan, ou pan-gênero ( não é o pan-sexual) é o que se assume nos que eram 16, agora talvez 29 diferentes gêneros, ou nos quantos mais houver, o que é obra. 10 -Trans-gênero é uma identificação de gênero, ou pessoal, como homem, mulher, nenhuma ou ambas, desde que esta não combine com o sexo assinalado (ou genético) podendo ser heterosexual, homosexual, bisexual, pansexual, polisexual, ou asexual, mas não transexual, alguns considerando estes rótulos inadequados, não se aplicando a eles. É uma definição ambígua, não assumindo os papéis de macho ou fêmea, mas os combinando ou transitando entre eles, é ainda mais complicado que isto, mas fiquemos por aqui, para não dificultar ainda mais o entendimento. 11 – Trans homem; é uma mulher que se transformou num homem, completou a transformação em todos os sentidos, menos em um, por não o conseguir materialmente. 12 -Trans mulher é o homem que se transformou em mulher em todos os sentidos, inclusive naquele impossível às mulheres trans homens (Não sei bem como isso é.). 13 – Transexual que é considerado um transtorno de identidade pela Organização Mundial de Saúde, é quem tem uma identidade de gênero diferente da designada ao nascimento (o que é muito amplo como fica aqui demonstrado). 14 – Womyn ( ou womon, ou womban) Mulher-homem, é a mulher macho, a Paraíba, a lésbica, o sapatão. 15 -Hermafroditos (Hermes+Afrodite) são os seres que possuem orgãos sexuais dos sois sexos. 16 -Intersex, são pessoas que nascem com uma variante nas características sexuais, inclusive nos cromossomas, gônadas ou genitalia, tornando-os ambíguos e inclassificáveis.

Terminada a classificação de Gênero temos a classificação do terceiro gênero, assim dito porque originalmente tendo havido dois o terceiro é bem mais complicado, admitindo agora mais de 25 tipos possíveis. Não os irei analisar todos pormenorizadamente, senão escrevo um tratado e não um artigo, mas os irei enunciar a todos esclarecendo alguns, pois não os irei deixar na ignorância. 1 -Andrógino, 2 -Bakla, é o termo filipino (cebuano) para homem que gosta de homem, e que se relaciona com homens ( viado mesmo). 3 -Bissu, na Indonésia, entre os Bugis, que dividem seus gêneros em cinco, sendo os outros três o bissu, o calabal e o calalai, os bissu são os que nasceram intersex, não possuindo as funções genitais masculinas ou femininas completas – são bissu. 4 -Burmesha, são as virgens juradas da Albânia, as pessoas que escolhem viver a vida do sexo oposto ao seu de nascimento, no entanto negam categoricamente que tenham qualquer tipo de relações sexuais. 5 -Eunuco. 6 – Fa-afafine (o termo significa : na maneira das mulheres) é o bichinha da Samoa, porém assume traços masculinos e femininos ao mesmo tempo ou alternadamente. 7 – Fakaileiti é bicha no Tonga, mas como o nome prenuncia vive à maneira (fakai) de uma lady (leiti) o que é um modo especial, com muita classe, ou seja a muita classe d’as a ‘ lady ‘. 8 -Femminielo, de orígem mitológica, ainda usado no sul da Itália ( Nápoles) que é equivalente ao nosso afeminado, um ele-ela, que não saberíamos bem qual sua opção, como está na cantiga de carnaval brasileira: Olha a cabeleira do Zezé, vai ver que ele é…mas podia não ser bicha, por isto não eram finocchios, assim era desde o XIX, hoje já não são mais assim. 9 -Galli, originalmente os eunucos da deusa Cibele, são as noivas de Aravan, as bichinhas indianas que praticam sexo nas ruas. 10 -Hijra ou jankhas da Índia, do pakistão ou do Bangladesh, são transgêneros e intersexuais castrados, sua origem está conectada com problemas de casta, uma triste condição, por serem filhos de pais e mães de castas diferentes, portanto não devendo procriar, por isto castram-lhes logo em criança (Uma barbaridade!) 11 -Kathoey na Tailândia os transgêneros machos efeminados ou trans mulheres, sendo utilizada a designação para transgênero de macho para fêmea ou para um gay afeminado, querendo significar um segundo tipo de mulher (Compreendem?). 12 -Khemit, nas sociedades Kemet, Maiam, Dogon e Tsalagi deram curso ao termo egípco khemit, antiga medicina, é a própria energia feminina, em Isis, Hathor, Mut e Bast, a andrógina, que os Dogons descrevem bem dizendo ser a sempre mulher, e a mulher em cada homem, razões cromossômicas (ou cromossomiais) existem de sobra, tirem lá suas conclusões, mas lembrem-se que também há mulheres que abandonam sua vida sexual para irem cuidar das crianças abandonadas, transformando-se em Khemits. 13 -Kuçek – pequena beleza, era gênero no antigo império Otomano para a ou o indefinido, e representa o poder transformativo e a igualdade de gênero. 14 -Mahu é o terceiro gênero no Hawai, mas são sempre homens, bichas. 15 -Mak nyah é o transexual da Malásia de homem para mulher, e pak nyah de mulher para homem. mas há muita confusão nesta classificação na Malásia, creio que englobando várias categorias. 16 -Mukthannath(un) (un é o plural) são os trans mulheres árabes, islâmicos. 17 -Muxe é o terceiro sexo na cultura Zapoteca do México, alguns casavam e tinham filhos com mulheres, outros escolhiam um parceiro homem. 18 -Sworm virgin são os que escolhem viver à maneira do sexo oposto, mas recusando-se firmemente a praticar sexo. Na sociedade da Albânia e do Montenegro têm um papel social definido. 18 – Takatãpui é a designação maori para um parceiro constante do mesmo sexo, é um queer ou uma lésbica, um transsexual, um transgênero, um gay ou um, ou uma, bissexual. 19 -Terceiro gênero ou terceiro sexo aplica-se a indivíduos que por sua vontade e por consenso social, não são considerados nem homem nem mulher, sendo o terceiro um outro que não os dois conhecidos. 20 – Fanchuan era o termo chinês para os CDs, numa tradição multimilenar, tendo evoluído lá e na dita Grande China em muitas variantes. Em português o termo passou a ser a fanchona (sapatona, sapatão, virago, caminhoneira etc…) lésbica. Usa-se a forma masculina para classificar os homosexuais ativos. Alguns dicionários dão erradamente como origem do termo a palavra fanchão, outros, também erradamente, a palavra italiana fanciulla. ( que no Alentejo designa a mulher vistosa, que faz fachada, fanchona.). Fanchão, que é o marido de homem homosexual, tem a mesma orígem chinesa (fanchuan) fanchono no masculino, então deu fanchão. 21 -Travesti, a palavra francesa, expressão de gênero que difere da que foi designada à pessoa no nascimento. 22- Categoria 302, em Singapura os que sofreram mudança de gênero, o que lá é muito comum, sendo  uma das recordistas em operações de mudança de sexo, a campeã é a Tailândia e depois vem o Irão, uma budista outra islâmica. 23 -Tumtum em judaico quer dizer escondido e é a designação hebraica para uma pessoa cujo sexo é desconhecido. 24 -Dois espíritos é como os índios norte americanos designam os que sofrem alteração de gênero, já os Sioux (Lakotas) designam estes como: 25 -Winkte, a contração para o termo Winyanktehca, pessoas de duas almas.

Agora veremos as diferentes identidades de orientação sexual, porque além destas várias dezenas de identidades de gênero e suas muitas diferenciações, temos esta rica variedade de orientação sexual, independentemente de sua identidade de gênero, podendo haver coincidências ou diferenciação, causando mais complicação e estranheza, podendo ser binários, não-binários ou outros. Nos três casos trata-se de atração sexual, esta atração define a sua orientação, e isto, independentemente do que se possa conceber ou entender como atribuição ou identidade de gênero, posto que define um sentimento incontornável que define o indivíduo.

I. Orientações de gênero binário: os assexuais, os bissexuais, os heterossexuais e os homossexuais.

II. Orientações de gênero não-binário: ambifilía, androfilia, ginefilia, pansexualidade, polisexualidade, terceiro gênero e dois espíritos. A compreensão aqui é muito fácil: ambi para ambos, andro para homens, gine para mulheres, pan para todos, poli para muitos, terceiro para terceiro e dois espíritos para os que estão nas duas escolhas, que poderão ser, eventualmente, todas. Os não-binários são todos aqui entendidos como opções homossexuais, havendo subdivisões em cada uma delas, o que exponencializa este número de orientações. Analisemos exemplarmente as da androfilia. Podem ser pedófilos quando gostam de jóvens pre-pubescentes, podem ser efebófilos quando gostam de jovens adolescentes machos, podem ser androfilos quando atraídos por homens adultos, e gerontófilos por homens velhos até a senilidade. O mesmo deve acontecer com as mulheres ainda que não haja classificação, os homens aí foram sempre mais desinibidos e por deterem o poder nas sociedades, mais explícitos, mas o termo ginéfilia é multimilenar. No caso dos ambífilos uma explicação, para ser atraído por ambos ao mesmo e um só tempo é necessário que este objeto da atração seja transgênero, que seja um trans homem, uma trans mulher ou ambos.

III. Outras orientações: Atração por transgêneros, que diferentes dos ambis não são exclusivos. 1.Banjee, penso que este termo se perdeu na década de oitenta nos Estados Unidos, porém quer significar o viado latino ou africano que se veste estereotipadamente e faz sexo com homens, houve banjee girls, mas raras, e os 2.Homo thugs, os 3.Gayngstas, e os 4.Down lows, que indentificando-se como heteros que praticam sexo com outros ‘homens’ em diferentes modalidades, geram as três diferentes classificações. 5.Bi-curioso, os que não aceitando o rótulo de bisexual, agem como tal numa ação contínua entre a hetero e a bisexualidade. 6.Ex Gay, que advêm de um movimento para que os gays deixassem de o ser, o que não angariou muitos adeptos, surgindo assim os 7.Ex-Ex-Gays, que é outra classificação para aqueles que não conseguiram evitar de o ser. 8.Gays. 9.Heteroflexivel, que é um Bi-curioso ocasional. 10. Homoflexivel, que também é Bi-curioso, mas no sentido oposto. 11.Lésbicas. 12.Pessoas cinzentas (original: Gray people) são pessoas que na escala de Kinsey, que é usada para graduar as pessoas entre a sua hetero e sua homossexualidade (de O a 6) não têm isto muito definido, graduando-se em muitos pontos da escala, e nas suas gradações intermediárias, o que dá dezenas de possibilidades, logicamente dezenas de tipos indefinidos. 13.Não heterosexuais. 14.Objectófilos que desenvolvem desejos de reação com coisas inanimadas.15. Necrófilos, com cadáveres. 16.Queer ,not quite right, é um exêntrico não heterossexual, não tendo, apesar do nome nada a ver com o Gender queer. Podendo um Queer ser Gender queer, ou não, e vice-versa, podendo ser gay ou lésbica, ou qualquer outra coisa. 17.Questionando-se, o nome diz tudo.18. Pansexual que é como o pansexual não binário, mas que rejeita qualquer orientação sexual específica, as considerando irrelevantes ou insignificantes. 19.Poliamoroso, o que tem várias relações amorosas ao mesmo tempo, difere portanto do 20.Poligâmico que tem várias relações sexuais ao mesmo tempo. 21. Promíscuo é todo aquele que tem uma opção à pratica intensa e com parceiros variados. 22.Apaixonado, ou com orientação romântica, todos aqueles em qualquer opção que se apaixonaram (fell in love) 23. SGL (Same Gender Loving) termo originalmente usado para pessoas de origem africana nos Estados Unidos, mas que podem ser muitas coisas, estando em várias outras classificações. 24. Generista, aquele que acredita que há só dois gêneros. 25.Pós-generista, o que ultrapassou isto. 26.Trans-generistas os que não acreditam que o gênero deva ter a ver com o genético, ainda que o sexo possa ter. 27. Transexualistas, assim como dos trans-generistas, ‘a la façon’ que o sexo não tem nada a ver com o sexo genético, ainda que o gênero possa ter. 28. Transfóbicos, os que têm fobia aos transexuais e os descriminam. 29. Discriminadores não binários, os que só aceitam os binários. 30. Discriminadores não heteros, só aceitam os heterosexuais. deve haver mais coisa, mas de momento não as consegui encontra

=>pós-crônica ainda encontrei:
LUSO 16/11/16 – Inclua-se FLEXISEXUALIDADE : Garotas que sentem atração e desejo sexual por pessoas do mesmo sexo, mesmo sendo heterossexuais. Nova tendências entre as jovens atualmente.

Descarregar artigo em PDF:

Download PDF

Partilhar este artigo:

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on email
Email

TAGS

LOGIN

REGISTAR

[wpuf_profile type="registration" id="5754"]