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(A beleza da dúvida 0) O infinito metafísico.

(A beleza da dúvida 0) O infinito metafísico.

Na busca da essência das coisas, o homem mergulha num mundo de dúvidas e questionamentos, que a pouco e pouco vai desvendando a causa primária de todas coisas, coisas que ele desconhece na totalidade inicialmente, mergulhado na escuridão de sua ignorância, porém à medida que as descobre as vai relacionando umas com as outras, entende que elas estão divididas em diferentes corpos do saber, que em cada questão não respondida, não tendo sido alcançado seu entendimento (na maioria dos casos por falta de tecnologia que as revele) por um lado, ou sendo confrontado com sua grandeza e dificuldade para ser equacionada, e envereda por um Universo de dupla característica: a 1ª a de que a abstração não consegue explicar o fenômeno, a 2ª a de que a fronteira a atravessar possa não ser alcançável.  A esse universo que fica circunstancialmente além de nossa compreensão, não equacionável, e que não conseguimos possuir, compreender, chamamos Metafísica.

Se os infinitos tivessem tamanho, poderíamos dizer que o metafísico, à medida que foi e vai sendo desvendado, logo teria ficado ‘menor’, porque todas as descobertas realizadas em todos os campos da ciência retiram-lhe elementos, porque esses deixam a metafísica e passam ao físico, sendo estudado pela física e pelos outros campos do saber, tendo, ao mesmo tempo que por outro lado, vai ficado em simultâneo muito maior aos nossos olhos, pela própria infinitude que revela com as próprias descobertas realizadas. Caos é só um, e a origem infinita de tudo é a mesma, mas temos de compartimentá-la para lidarmos mais facilmente com ela.

A metafísica foi percebida muito amplamente pela Arte (a que propriamente se chamou Metafísica, o Dadaismo, o Surrealismo, etc…) que buscava atingir ‘ al di lá ‘ da realidade, alhures, expressando-a. Sem a componente xamânica, pois, se a tivéssemos, nesse caso seria religião. Al di lá, algures, nunca ninguém saberá se o alcançou, ou não. A busca para além da realidade tem este inconveniente para a sua demonstração, que só uma perfeita demonstração matemática, o outro olho que vê a metafísica, cqd, com adequadas equações, é capaz de a comprovar, permitindo a seu tempo [quando houver tecnologia] sua cabal confirmação através da experimentação.  

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