Se os infinitos tivessem tamanho, poderíamos dizer que o metafísico, à medida que foi e vai sendo desvendado, logo teria ficado ‘menor’, porque todas as descobertas realizadas em todos os campos da ciência retiram-lhe elementos, porque esses deixam a metafísica e passam ao físico, sendo estudado pela física e pelos outros campos do saber, tendo, ao mesmo tempo que por outro lado, vai ficado em simultâneo muito maior aos nossos olhos, pela própria infinitude que revela com as próprias descobertas realizadas. Caos é só um, e a origem infinita de tudo é a mesma, mas temos de compartimentá-la para lidarmos mais facilmente com ela.
A metafísica foi percebida muito amplamente pela Arte (a que propriamente se chamou Metafísica, o Dadaismo, o Surrealismo, etc…) que buscava atingir ‘ al di lá ‘ da realidade, alhures, expressando-a. Sem a componente xamânica, pois, se a tivéssemos, nesse caso seria religião. Al di lá, algures, nunca ninguém saberá se o alcançou, ou não. A busca para além da realidade tem este inconveniente para a sua demonstração, que só uma perfeita demonstração matemática, o outro olho que vê a metafísica, cqd, com adequadas equações, é capaz de a comprovar, permitindo a seu tempo [quando houver tecnologia] sua cabal confirmação através da experimentação.