“Eu sou o silêncio que tu não compreendes”, ou da importância de mencionar aquilo que está lá, diante de nossos olhos, mas há quem queira ignorar ou refutar…


Convém recomendar um filme extraordinário, a estréia de uma cineasta negra na direção de longas-metragens, que, por um determinado motivo, é sobremaneira ignorado nos estudos convencionais sobre cinema: além de ser esplendoroso, “Filhas do Pó” (1991, de Julie Dash) chama a atenção pela maneira inteligente com que constrói a sua narrativa, concatenando diversas situações geracionais através de tramas que refutam a teleologia clássica. As corajosas atitudes das mulheres da família Peazant ocorrem de maneira simultânea, ainda que em diferentes temporalidades.
Educação Financeira e cegueira social


Nas discrepâncias de nossa sociedade podemos encontrar, de um lado, a constante evolução da engenharia financeira e de seus instrumentos altamente sofisticados, capazes de gerir riscos e potencializar resultados; e, do outro, no extremo, pessoas físicas que ainda não se familiarizam com os fluxos financeiros de sua renda, por vezes única, a gerar endividamentos, pobreza […]
Cérebro e adolescência: urgência de escuta acolhedora, suporte e orientação


Segundo a convenção elaborada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), seguida pelo Ministério da Saúde brasileiro, a ‘adolescência vai dos 10 aos 19 anos, 11 meses e 29 dias, e a juventude acontece entre 15 e 24 anos. Isso significa que os últimos anos da adolescência se misturam com os primeiros anos da juventude’[1]. O […]
