Laudo sobre 2020: resistir vai além das “estratégias étnicas para geração de renda”…

Ainda que evite os cacoetes de narrativização (não há qualquer clímax conflitivo em “City Hall”, por exemplo), o modo como Frederick Wiseman monta as suas obras faz com que a fruição do espectador assemelhe-se à percepção ficcional: a rotina da instituição em pauta (a prefeitura) é organizada de forma aparentemente linear, de modo que há um entrecho a desenvolver-se diante de nossos olhos. No caso, a História, com H maiúsculo!