“Eu não estou conseguindo fazer filmes. Por isso, volto a mim mesmo”: não é um documentário, é um drama. Não se excluem, aliás!

Obcecado tematicamente por uma espécie de redenção romântica/sexual que advém de uma via-crúcis sadomasoquista, Kim Ki-Duk iniciou tardiamente as suas atividades cinematográficas, sem ter estudado especificamente para isso, aos 36 anos de idade, com o longa-metragem “Crocodilo” (1996). Nos anos seguintes, converteu-se num cineasta deveras prolífico, às vezes realizando mais de um filme por ano, entre eles, os mui elogiáveis “A Ilha” (2000), “Endereço Desconhecido” (2001) e “Casa Vazia” (2004). Tornou-se igualmente amado e odiado pelos críticos. Até acontecer o acidente que desencadeou a sua renascença pessoal e artística, via “Arirang”. É sobre este filme que falaremos a partir de agora…

Eduardo Lourenço: o poeta do pensamento português

Professor, filósofo, escritor, crítico literário, ensaísta, interventor cívico, várias vezes galardoado e distinguido, Eduardo Lourenço foi um dos pensadores mais destacados da cultura portuguesa, escrevendo várias obras sobre a sociedade e identidade portuguesa. O Labirinto da Saudade e Fernando, Rei da Nossa Baviera são duas das suas principais obras. Eduardo Lourenço Faria nasceu em 23 […]

Dias de tempestade

Eu não sou fã da Fórmula 1… O que conheço deste desporto deve ser o que qualquer pessoa, mais ou menos, informada conhece: as manchetes que fazem os media. Gosto, contudo, de automóveis e de velocidade e – talvez – isso pode tornar-me mais atento a este tipo de desporto, ainda que não me torne […]