Do confinamento, da culpabilidade, da tristeza que se torna alegre quando a alegria é submergida pelo que entristece


Ao abusar da carnificina, dos corpos putrefatos, dos mortos-vivos que desejam alimentar-se de cérebros humanos e das lendas sobre reencarnações maléficas, Lucio Fulci não obliterava os caracteres formais nem subestimava as propriedades de reinvenção técnica em seus filmes de baixo orçamento. Era um verdadeiro esteta. E, num cotejo metonímico com a situação mundial hodierna, recomendamos o extraordinário “Pavor na Cidade dos Zumbis” (1980).
Poema “Há Sempre”


HÁ SEMPRE Há sempre o outro lado. Aquele que nos faz sorrir. Aquele que nos faz sentir. Aquele que nos transporta para além do infinito. Há sempre o outro lado. Aquele que nos faz sonhar. Aquele que nos faz levitar. Aquele que nos bate à porta e temos de deixar entrar. de Paula Laranjo […]