“Apesar das vicissitudes, quando tu morres, triunfas enquanto idéia”: uma reflexão sobre a vida


Embasado numa estrutura inicialmente simples (e barata), “A Rosa Azul de Novalis” possui como imagem de abertura um ‘close-up’ anal: enquanto lê de ponta-cabeça, a fim de submeter-se a uma exigência médica para suprir a sua carência de vitamina D, Marcelo Diorio, que é soropositivo, desnuda-se para a câmera. Não apenas fisicamente, mas existencialmente, identitariamente: busca uma cumplicidade com os espectadores que, não raro, redunda em escândalo.
Estrada de Fogo


Ser artista nunca foi fácil… Todos os seres humanos, independentemente da sua ocupação profissional, precisam de se sustentar. Alguns – poucos – conseguem conciliar aquilo que são com aquilo que fazem, mas a grande maioria não; a grande maioria vive num limbo existencial entre aquilo que faz e aquilo que é. Destes, a maior parte […]
